Saiba quais são as principais notícias desta manhã, para começar o seu dia bem informado.
1- Após decisões de Trump, bolsas mundiais operam sem direção única
O Presidente americano, Donald Trump, rejeitou proposta do Partido Democrata para mais estímulos fiscais à economia do país e decidiu adiar o assunto até depois das eleições presidenciais. Com isso, as bolsas os EUA apresentaram queda ontem e ligeira suba no dia de hoje. As bolsas da Europa operam em queda nesta quarta.
O índice Euro Stoxx cai 0,12% e o CAC, de Paris, 0,09%. Na Itália, o FTSE MIB desvaloriza em 0,14%, enquanto o FTSE 100, de Londres, registra queda de 0,08%. O DAX Alemão cai 0,20%.
Os futuros do Dow Jones estão em alta de 0,58% e os da Nasdaq, 060%. O S&P 500 avança 0,54%.
Na Ásia, também há indefinição. No Japão, o Kinnei caiu 0,05%. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou alta de 1,09% e no KOSPI, da Coreia do Sul, a alta foi de 0,89%. Na China, mercados seguem fechados.
2- Agenda dos Investidores
A expectativa do dia é acerca da divulgação do Índice Geral de Preços (IGP-DI) mensal e do fluxo cambial semanal.
Nos EUA, a Energy Information Administration (EIA) deve informar a variação dos estoques de petróleo, ao passo que o Federal Reserve divulga a ata da reunião do FOMC.
3- Governo elabora “orçamento de guerra” em Proposta de Emenda Constitucional
A PEC que está sendo redigida pelo governo busca incorporar medidas do “orçamento de guerra” para regulamentar regras fiscais em caso de calamidade e definir quais são os cenários que permitem a elevação de gastos. A medida aumentaria a margem de gastos para 2021, em caso de uma nova onda de covid-19, por exemplo. Regras fiscais podem ser um empecilho.
Além disso, o Presidente Jair Bolsonaro quer adiar as medidas impopulares de financiamento do Renda Cidadã para depois das eleições municipais, em novembro. A estratégia se dá para evitar que estas medidas atrapalhem a campanha de aliados políticos, segundo o Estadão.
Outro dado que chama a atenção é sobre a fuga de investidores estrangeiros do país, que deve mais do que dobrar em relação ao registrado no último ano. O saldo de 2020 entre aplicações e retiradas vai ficar negativo em US$ 24 bilhões, ante os US$ 11,1 bilhões em 2019.
4- BNDES libera crédito emergencial à grandes empresas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social liberou o acesso de empresas de grande porte à linha emergencial de crédito garantida pelo Tesouro. Até ontem esse benefício era garantido apenas a companhias com faturamento anual até R$ 30 milhões.
Grandes empresas terão direito a acessar 10% dos recursos aportados. Com isso, o banco espera possibilitar a concessão de financiamentos que podem chegar a R$ 10 bilhões.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou que investigações contra o ministro da Economia, Paulo Guedes fossem suspensas. As apurações foram abertas por suspeitas de envolvimento em fraudes em fundos de pensão ligados a estatais em dois fundos de investimentos de uma empresa ligada ao ministro, a BR Educacional Gestora de Ativos.
O mercado acompanha a repercussão do indicado ao STF pelo Presidente Jair Bolsonaro. O desembargador Kassio Nunes Marques apresentou currículo acadêmico onde traz um curso de pós-graduação não confirmado pela Universidad de La Coruña, na Espanha.
5- Notícias do setor corporativo
Mercado acompanha a estreia da Sequoia Logística na bolsa de valores. A venda de ativos brasileiros da Laureate permanece no radar de investidores.
A Azul informou posição de liquidez de R$ 2,3 bilhões até o final de setembro. Além disso, a companhia tinha previsão original de aproximadamente R$ 3 milhões de consumo de caixa por dia para o segundo semestre e apresentou aumento de cerca de R$ 700 mil por dia ao longo do terceiro trimestre.
A MRV anunciou distribuição de seus dividendos e a Sanepar conseguiu abater 60% do valor referente à multa ambiental.
A Braskem alega que a taxa de utilização das unidades nos EUA voltou à normalidade, ao passo que as vendas de resina atingiram um recorde no Brasil.
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