Se você investe ou busca investir em renda fixa, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode ser uma ótima opção. Para quem está habituado com a poupança, verá uma segurança de investimento similar, porém, com mais rendimentos.
Portanto, é hora de falar mais sobre essa modalidade de investimento.
CDB: o que é?
O Certificado de Depósito Bancário é um título bastante comum de renda fixa no Brasil. A aplicação é oferecida por corretoras e instituições bancárias para captar fundos.
CDB: o que rende?
Como já dito anteriormente, o CDB rende mais do que a poupança. Porém, é difícil dizer o quanto, pois os juros variam entre títulos, já que depende de alguns fatores (instituição financeira, prazo de vencimento, período de carência e montante mínimo).
Essa modalidade de investimento oferece três tipos de rendimento:
- Prefixado: com um juro anual definido antes da compra.
- Pós-fixado: atrelado à variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário – título de empréstimo entre bancos e instituições financeiras).
- Híbrido: o mais raro. É normalmente ligado ao índice da inflação. Nesta forma de rendimento, há um juro fixo anual mais a variação do índice inflacionário.
Para não causar confusão, o CDI é utilizado como um índice de referência para definir rentabilidades. O importante é saber que o CDI se guia pela Taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
Como funciona o CDB?
Para investir em CDBs é o processo é simples: Basta escolher uma corretora ou um banco de investimentos e abrir uma conta. Na plataforma escolhida, você pode pesquisar os títulos que melhor se encaixam no seu perfil de investimento e, por fim, fazer a primeira aplicação com o valor que for desejado. E pronto, na data de vencimento, você receberá o valor original mais todo o rendimento do período.
Contudo, há Imposto de Renda no CDB: o tributo varia de 22,5% a 15%, a depender do tempo de aplicação. Além do Imposto de Renda, se você deixar seu dinheiro aplicado no CDB por menos de 30 dias, terá de pagar o IOF. A tributação, mais pesada, pode chegar a 96% para um dia de aplicação.
Vantagens da CDB
- Apesar dos tributos embutidos, a modalidade não cobra taxas de administração, performance ou custódia;
- Oferece um rendimento atraente para a renda fixa;
- Proteção do Fundo Garantidor de Crédito: garante o saldo da aplicação em um teto de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira.
Lembretes importantes
- Prazo de vencimento: data de devolução do valor original da aplicação mais os juros definidos na contratação.
- Resgate: o Imposto de Renda também é cobrado. Vale lembrar que algumas instituições financeiras não permitem o resgate da aplicação antes do prazo de vencimento.
- Prazo de carência: é possível resgatar com liquidez imediata. Porém, é preciso atentar para os CDBs que oferecem carência na mesma data do vencimento. Desta forma, será preciso manter o título até o fim.
- Investimento mínimo: pode variar conforme o título, a corretora ou o banco. Taxas de retorno boas costumam vir com um montante mínimo maior.