Com certeza você já deve ter ouvido o termo “Reserva de Emergência” ao menos uma vez na sua vida. Mas afinal, o que significa esse termo e como devo aplicá-lo na minha vida financeira?
Sabe quando acontece algo inesperado que você precisa desembolsar algum valor? Seja um acidente de carro, seja uma necessidade médica, ajudar algum amigo ou familiar financeiramente, ou simplesmente ficar trancado em casa por meses durante uma quarentena? Então, essas são emergências que exigem que nós tenhamos algum tipo de planejamento financeiro, para que não fiquemos em maus lençóis.
Nos dia de hoje é muito difícil prever o amanhã, mas sabemos que imprevistos acontecem, e mesmo sem saber quando irão acontecer, devemos sempre estar preparados. Este é o motivo de ter uma Reserva de Emergência, e ela deve ser seu primeiro investimento, pois quanto antes você a tiver pronta, antes você poderá começar outros investimentos, e mais tranquilo você estará quando houver uma emergência.
A Reserva de Emergência pode ser calculada da seguinte forma: (a) Se você for funcionário de uma empresa, sua reserva deve equivaler à pelo menos uns 9 meses de salário, isso pois você tem o risco de ser demitido ou haver uma redução no seu salário. (b) Se você for um funcionário público, devido à maior ‘estabilidade’ de seu emprego, você pode utilizar um valor próximo à 6 salários. (c) Já um profissional autônomo, e não têm um salário regular, o ideal seria acumular o equivalente à pelo menos 9 ou 12 meses do seu custo de vida mensal.
É importante ressaltar que este investimento deve ser utilizado apenas para Emergências, e não para aproveitar uma oportunidade de investimento, para este caso temos o Caixa para Oportunidades. E por último, mas não menos importante sobre a Reserva é que ela deve ser uma aplicação com Alta Liquidez, e Segurança, e não necessariamente uma alta rentabilidade, porém, não podemos deixar em uma aplicação que perca para a Inflação.
Eu sou Gustavo Contini, sócio e Assessor da GX Investimentos.