O mercado financeiro têm tantas terminologias que por vezes, para quem está começando a sua jornada nos investimentos, aparentam ser confusas. Porém, essa desorientação existe até mesmo para quem já conta com mais tempo de experiência. Mas não se preocupe, facilmente você pode mudar essa realidade e entender os produtos e os processos financeiros, no caso aqui o IPO.
O IPO (Initial Public Offering) é a sigla de Oferta Pública Inicial (OPI), como o nome determina, é a primeira oferta de ações de uma empresa para o público. Processo que também é conhecido como abertura de capital. Ou seja, quando uma empresa abre capital e estreia na Bolsa de Valores, ela está realizando o seu IPO. Para a empresa fazer esse processo, é preciso entrar com os papéis necessários na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até que sejam aprovados.
Por que as empresas realizam o IPO?
Por vários motivos, mas o principal para a realização é a captura de recursos, seja para uma expansão, atualização ou novo projeto. Quando uma empresa realiza o IPO significa um grande amadurecimento e, também, que ela exige mais capital para crescer.
Um empecilho desse procedimento é que a companhia precisa contratar um banco de investimentos para que a abertura de capital seja feita, o que pode ser bem caro, mas necessário, uma vez que é um processo com complexidades.
Vantagens do IPO para o investidor
- Oportunidade de grande lucro, mas esteja atento a imprevisibilidade do mercado. Por vezes o valor das ações cresce excessivamente no dia de estreia do IPO, mas despenca nos dias seguintes.
- Diversificação: o IPO é mais uma opção de diversificação disponível no mercado, então pode ser uma opção na hora de montar a sua carteira.
- O IPO pode ser oportuno tanto para investidores de curto prazo como para longo prazo.
Aumento de IPOs é um sinal de economia aquecida. Como se sabe, a B3 registrou um recorde de movimentações em 2019, o que acaba por ser mais um fator incentivador de abertura de capital.
