Normalmente, de geração a geração, o brasileiro repete o mesmo comportamento social: Por volta dos 30 anos o adulto se casa, e o primeiro sonho a conquistar é o da casa própria. É a famosa frase “quem casa, quer casa”.
Outro padrão de comportamento do brasileiro é o desejo de conquistar tudo aquilo que não teve na casa dos pais. Por exemplo, se antes ele morava em uma casa, e as condições atuais permite que ele tenha um apartamento, na primeira oportunidade de aumento da renda ele comprará uma casa. O mesmo acontece com automóveis, vestuário, ambientes frequentados, etc.
A verdade é que somos condicionados a trabalhar para conquistar um padrão de vida cada vez mais alto, e o hábito de guardar um pouco de dinheiro desde o primeiro salário não entra em questão.
Esse vício social de aumentar o custo de vida a cada aumento da renda faz com que se construa um padrão de consumo que não irá se manter lá na frente. E há muitas estratégias de investimento para nós mesmos construímos uma aposentadoria de acordo com nosso padrão de vida, mas muitos desconhecem e ainda acreditam que poderão depender do auxílio do governo.
Essa mudança deve acontecer a partir da educação financeira, onde você equilibra os gastos de hoje com os investimentos necessários para o amanhã. Como por exemplo, para mudar esse vício social no começo da vida adulta, ao invés de engessar boa parte do seu orçamento por vários anos com uma parcela de financiamento, você pode pagar um aluguel mais barato e investir o restante do valor.
Adquirir o hábito de poupar e investir o seu dinheiro, seja a curto, médio ou longo prazo, além de potencializar os seus ganhos, traz o benefício da escolha, do viver com tranquilidade e com qualidade de vida. Você não estará trocando o hoje pelo amanhã, mas sim equilibrando as suas escolhas.