Quem disse “não”, ou é muito desapegado do dinheiro ou quer ser um bilionário.
De acordo com dados da minha cabeça, 99% das pessoas gostariam de ser milionárias. Por quê? Bom, deve ser porque o dinheiro compra (quase) tudo, né. Quem não quer ter uma vida confortável, férias no Caribe ou, pelo menos, não precisar trabalhar infinitamente pra pagar as contas?
Esse último é a famosa independência financeira que se fala por aí (inclusive eu). Basicamente, o discurso é: invista bem, gere renda passiva, atinja sua liberdade, aposente-se cedo e curta a vida. Bacana! Mas será que é tão simples assim?
Se fosse fácil enriquecer, já tava todo mundo rico, concorda? Mas não é beeem assim que acontece.
Ser independente depende, primeiro, do seu custo de vida. Quando mais baixo, mais fácil de atingir a independência, já que será preciso acumular um capital mais modesto (algo entre 1 ou 2 milhões, quem sabe). Mas isso também depende de onde você mora, do que você consome, de quais confortos quer ter, etc.
E a verdade é que só o investimento não vai te deixar rico, muito menos se você for investidor de renda fixa (2% ao ano, minha gente). Então, ou você toma muito risco, ou aumenta muito os aportes. Não tem fórmula mágica!
E, pra aportar mais, é preciso ter uma boa renda (ou fazer renda extra) de onde sobre bastante dinheiro. Além disso, muita disciplina e persistência. E, de preferência, um bom conhecimento de como investir ou alguém que faça pra você.
Essa é a verdade nua e crua! Mas não quer dizer que não seja possível. Aqui vão algumas dicas:
– Comece o quanto antes: o tempo é o seu melhor amigo.
– Vá por partes: tenha como meta, por exemplo, ser 10% independente.
– Caso precise aumentar muito o patrimônio ainda, prefira investimentos que favoreçam isso (como ações de empresas em crescimento) e, aos poucos, migre para aqueles que te pagam de modo recorrente (como os fundos imobiliários e ações de grandes empresas).
– Não esqueça da inflação, ela “come” o seu dinheiro ao longo do tempo.
E é isso. Te vejo do lado de lá?