Prazer, Melissa, Especialista em Investimentos ANBIMA. Sabe onde já ouvi isso aí do título? Na minha própria cabeça!
Minhas notas baixas em matemática começaram na quarta série e nunca mais se recuperaram, sempre passei de ano com o mínimo aceitável. Obviamente criei uma limitação interna para os números, até hoje faço careta quando tenho que fazer qualquer cálculo que envolva mais do que as quatro operações matemáticas básicas.
E como eu vim parar no mundo das finanças? Foi ele que me chamou, na verdade. Sou bióloga de formação (uma tentativa desesperada de correr das exatas?), também ensino inglês e jamais me imaginei ensinando qualquer coisa sobre dinheiro para as pessoas. Mas, quando coloquei os dois pés nessa área, descobri um bagulho muito louco: falar sobre finanças é muito mais do que falar sobre números.
É sério!
“Ah, mas tem que saber porcentagem, juro composto, essas coisas todas…”
Só se você quiser! Hoje em dia tem simulador pra tudo, não precisa nem gastar a ponta do lápis ou os botões das calculadoras. É legal ser independente? Claro que é! Mas não precisa, e você não deve deixar que isso te impeça de organizar sua vida financeira ou começar a investir.
Quem tem que saber tudo isso sou eu, a Especialista. E confesso que sofri bastante pra aprender (e ainda sofro), mas é menos difícil depois que a gente entende a lógica.
Prefiro que você (e todo mundo que queira entender sobre as suas finanças pessoais) foque mais em conhecer a si mesmo, seus próprios números e a sua própria cabeça. Todos os dias tomamos decisões que são menos racionais do que achamos, e compreender por que fazemos isso e como podemos melhorar, traz muito mais benefícios do que saber alguns cálculos matemáticos.
Aprender finanças tem muito menos a ver com planilhas do Excel e muito mais a ver com o seu cérebro. Confia em mim.