A semana iniciou com a notícia de queda de 3% nos preços futuros do petróleo. Essa queda se deu, principalmente, por três motivos: a restauração das operações americanas no Golfo dos EUA após o furacão Delta, que acabou sendo rebaixado à condição de ciclone pós-tropical no final de semana; Ao encerramento de uma greve norueguesa que havia afetado a produção e pelo fim da força maior em um campo petrolífero da Líbia.
Por sinal, a produção na Líbia, após a suspensão do bloqueio de oito meses, no campo petrolífero de Sharara no domingo (11) deve subir para 355 mil barris por dia (bpd). Esse aumento vai representar um desafio para a Opep, no controle do abastecimento para sustentar os preços.
O Covid-19 também foi responsável por desencadear mais bloqueios que afetam a demanda por petróleo. E isso se deu porque os preços também foram pressionados por um salto no registro de novos casos. Na Europa, por exemplo, já foram anunciadas novas medidas de lockdown; a Itália prepara novas restrições em todo o país, em função da previsão de uma nova onda e no Meio-Oeste dos Estados Unidos, o número de casos positivos, bate recordes.
Os contratos futuros do Brent fecharam em queda de 1,13 dólar ou 2,6%, a 41,72 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 1,17 dólar, ou 2,9%, para 39,43 dólares o barril.