A representatividade das mulheres tem aumentado em âmbito global. Na Europa, principalmente, empresas bem conhecidas como a Louis Vuitton (empresa especializada na produção de bolsas e malas de viagens) e a Nestlé (empresa transnacional suíça) apostam na mão de obra feminina. Historicamente empresas com maior presença de executivas tem recompensado seus investidores de ações com melhor desempenho.
No topo da lista estão as empresas francesas e nórdicas. Na França, onde há cotas para mulheres em conselhos, elas compõem 1/3 dos conselhos executivos; enquanto isso nos países nórdicos há, historicamente, uma efetivação feminina maior no mercado de trabalho.
É também na Europa que os salários são mais igualitários, ainda mais se tomar como referência os Estados Unidos, onde o índice de participação feminina está praticamente parado desde a década de 90.
Esses dados servem como fonte para um debate sobre a importância de investimentos, ainda mais perceptíveis nas áreas ambiental, social e de governança (ESG em inglês.). O fato pode ser confirmado através de Europao cenário europeu, que somente neste ano investiu aproximadamente 50% de todos os novos fundos de índice na Europa, Oriente Médio e África atrelados a ESG e com cerca de US$ 4,2 bilhões em ativos. O valor se compara a US$ 3,8 bilhões para novos fundos não relacionados a ESG.
BRASIL
O Ministério do Trabalho no Brasil, aponta o crescimento da ocupação feminina em postos normais de trabalho de 40,8% em 2007 para 44% em 2016. Conforme estudos mais recentes, observa-se que, mesmo que de forma tímida, a mulher tem se inserido no mercado de trabalho, assim como se constata que a diferença salarial entre os gêneros teve uma significativa melhora. O que o país ainda não superou, conforme os analistas, é a dificuldade de acesso de mulheres a cargos de chefia e equiparação salarial com o homem quando neste.