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Fabricantes de caminhões lideram produção de veículos sustentáveis no Brasil

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As fabricantes de caminhões brasileiras estão um passo à frente do restante da indústria automotiva do país. As principais empresas do setor já se encaminham para mudar drasticamente suas linhas de montagem nos próximos meses.

Já em novembro, a Fábrica Nacional de Mobilidades (FNM) deve iniciar a produção de seus modelos de caminhão totalmente elétricos, com as primeiras unidades entregues já no mês de dezembro. Os modelos FNM 832 e FNM 833 serão produzidos na nova planta da empresa em Caxias do Sul. Os novos modelos da empresa têm autonomia de 130 quilômetros, ou seja, são voltados para operações logísticas em ambientes urbanos, de curta distância.

Além dos novos modelos, a FNM também oferecerá a substituição de motores a diesel em veículos por novos motores elétricos. O serviço é conhecido no mercado como RePower.

A Volkswagen Caminhões deve iniciar as vendas de seu novo caminhão no primeiro semestre de 2021. O e-Delivery está em produção na planta da VWCO em Resende, no Rio de Janeiro, desde agosto. O e-Delivery será vendido em duas versões, com 11 e 14 toneladas de peso bruto total (PBT). O modelo da VWCO também é destinado para operações urbanas, com a Ambev sendo a principal cliente no radar da empresa, mas o modelo possui uma autonomia de 200 quilômetros, maior que os modelos da FNM.

O grande obstáculo para a venda de caminhões elétricos no Brasil hoje é o preço. O presidente da VWCO, Roberto Cortes, estima que o e-Delivery será até três vezes mais caro que seu equivalente movido a diesel. O alto custo está diretamente atrelado ao preço das baterias, que são importadas dos EUA. O custo, porém, se paga razoavelmente rápido, já que testes da Ambev e suas distribuidoras revelaram que os custos operacionais do e-Delivery podem ser até 70% menores.

Motivada pelos altos custos envolvidos na importação de componentes para fabricar caminhões elétricos, a Scania optou por investir em modelos a gás. O modelo R 410 é o primeiro caminhão 100% movido a GNV no mercado brasileiro e é comercializado desde 2019. O modelo é projetado para operações mais longas e para carregar mais carga que os modelos elétricos da FNM e VWCO. O modelo movido a GNV é até 90% menos poluente que os tradicionais caminhões movidos a diesel.

Imagem em destaque: Autodata/reprodução

Guilherme Guerreiro

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