Esse artigo é uma continuação da escrita da semana passada. Se você não leu, volte uma casa! Tem que respeitar o processo, né?
Então, voltando à história da gaveta desarrumada, depois de tirar tudo lá de dentro, o que a gente faz? Geralmente eu pego um paninho com álcool, limpo tudo direitinho e aí sim é hora de colocar as coisas de volta. Mas não de qualquer jeito!
A gente precisa selecionar o que realmente vai voltar pra gaveta, o que é lixo, o que tem em excesso e, finalmente, o que não faz sentido colocar ali, mas talvez em outro lugar.
Por isso, é hora de pegar todos os gastos identificados e destrinchar a lista. Pode categorizar se quiser ou manter mais simples. Mas é importante fazer uma autocrítica sem julgamento, sendo bem objetivo mesmo.
É possível que você encontre muita coisa lá que nem sabia que existia, ou então outras que não fazem o menor sentido. Por exemplo, será que vale a pena manter uma assinatura de um serviço de streaming que você usa de vez em nunca? Ou então vários gastos ao longo do mês com uma comprinha supérflua aqui e outra ali… Ou aqueles pedidos de comida que somam mais dinheiro do que você previu…
Mas nem tudo na sua gaveta financeira é lixo e precisa ser eliminado, ok? Você pode estabelecer tetos de gasto para cada um. Ou, quem sabe, limitar a frequência semanal ou mensal de um certo tipo de despesa. Encontre as estratégias que fazem mais sentido na sua vida, não existe fórmula mágica e só você pode saber exatamente o que funciona ou não.
Procure ter em mente que o dinheiro que você ganha é em troca do seu tempo de vida. Realmente vale a pena desperdiçá-lo? Eu chuto que não, hein.
E também vale refletir se esses gastos estão, realmente, trazendo algum benefício pra nossa vida, alimentando nosso bem-estar, ou estamos vivendo em modo automático. Aposto que isso vai dar muito mais significado para o seu processo!