Somos bombardeados diariamente com o conceito de urgência , o gatilho que muitas vezes nos faz compra algo ou entrar em um negócio por emoção, ou pelo medo de que não posso perder o trem da próxima Magazine Luiza.
Esse sentimento de arrependimento acende sempre nosso alerta quando as boas e não tão boas oportunidades que aparecem. Na gastronomia e no dia a dia de empreendedores do setor isso acontece também. Todos os dias surgem “paletas mexicanas” que não existem no México , assim como idéias simples como bolo no pote que se perpetuam e rompem a barreira do tempo. O mercado é um depurador natural e sábio entre “oportunidade” e “oportunismo”.
Mas o que nunca foge a regra, são as oportunidades sazonais que todos os seguimentos do mercado de consumo tem. E é assim que o lucro acontece para quem vive e sobrevive na gastronomia. Os restaurantes que não adaptam seus cardápios ao calendário de insumos das estações sofrem diretamente com as grandes variações de preço sem diagnosticar que o erro esta em si, e não nos produtores, supermercados e governo. O vilão está dentro de casa, mais particularmente na cozinha.
Agora, em se tratando diretamente de nossa agenda de oportunidades perdidas com eventos de nosso calendário, estamos exatamente hoje, data em que esse texto é postado, a 60 dias da maior venda de aves do mercado. Lembre-se, o Papai Noel é barrigudo pelo fato de não dispensar um belo peru de natal. A pergunta é: Qual outro período do ano você come peru ou chester?? Nenhum ?!?! É por essa razão que são chamadas de “Aves Natalinas”.
Respondida essa questão, deixo aqui aos empreendedores do ramo gastronômico a janela de oportunidades que se escancara a sua frente com um nascer do sol de lucro. Acredito talvez que não seja uma janela, mas a escada para tirar você do buraco que foi esse ano de 2020 para os donos de restaurantes.
Planeje, crie, produza e venda… ninguém mais compra presente para todos da família, mas o peito da ave de natal… todo mundo quer!
A lição é seja sua própria Magazine Luiza!!!