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Quarta-feira é de grandes baixas no Brasil e exterior

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A quarta-feira (28) não foi boa no mercado financeiro mundial. No Brasil, o Ibovespa fechou o dia com sua maior baixa desde abril. Em meio a um cenário de apreensão com uma nova onda de COVID-19 no horizonte, o principal índice acionário brasileiro fechou o pregão em uma baixa de 4,25% e foi a 95.369 pontos.

Em um dia de grandes perdas, não tivemos altas no Ibovespa. A menor baixa do dia foi da Taesa (TAEE11), do ramo energético. A empresa viu suas ações caírem 1,25% e irem a R$28,39.

Entre as baixas, o pior resultado do dia foi da Cielo (CIEL3), a adquirente viu suas ações despencar 11,63%, indo a R$3,41. Em meio a apreensão motivada pela pandemia, o setor de viagens também foi especialmente prejudicado nesta quarta. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras (AZUL4, R$23,31, -9,93%) e a agência CVC Brasil (CVCB3, R$12,77, -9,88%) fecham o top-3 das maiores baixas do dia.

Nos EUA, assim como o Ibovespa, os principais índices despencaram, com baixas acima dos 3%. O mais prejudicado foi a Nasdaq (-3,73%, 11.004 pontos), seguida pelo S&P 500 (-3,53%, 3.271) e o Dow Jones (3,43%, 26.519). As bolsas norte-americanas continuam sofrendo em meio ao atual impasse entre a Casa Branca e o congresso do país por um novo pacote de estímulo financeiro para combater os efeitos da pandemia de COVID-19 no país.

Em um dia de grande baixa no principal índice acionário do país, nem a desvalorização dos índices estrangeiros freou a queda do real. Desvalorizada, a moeda brasileira viu o dólar americano subir 0,96% e ir a R$5,76, enquanto o euro subiu 0,62% (R$R$6,76).

Guilherme Guerreiro

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