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Fique por dentro dos 5 principais assuntos desta terça-feira

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Após pregões melancólicos para encerrar a última semana, os principais índices acionários do mundo esboçam recuperação. O cenário é de ansiedade ante as eleições norte-americanas, que se encerram no nesta terça-feira (3).

O pleito de 2020 nos EUA é considerado por muitos como a eleição mais importante da história do país. Seja qual for o resultado, as atenções do mercado financeiro internacional continuam nos EUA após as eleições, já que a economia mundial aguarda ansiosamente por um acordo referente a um novo pacote de estímulo à economia com cifras trilionárias por parte do governo americano.

Confira a seguir os principais assuntos desta terça-feira no mercado:

BOLSAS DE VALORES E CÂMBIO

No exterior, a maioria das bolsas opera em alta neste início de manhã. Os melhores resultados vêm da Europa, onde os principais índices apresentavam valorizações superiores a 1,5% em seus pregões.

Às 8h15 (horário de Brasília), o STOXX 600, índice pan-europeu que concentra mais de 90% do mercado acionário do continente apresentava alta de 1,51%, indo a 353 pontos. A maior alta do continente veio do FTSE MIB, da Itália, o índice operava em alta 2,23% (18.747 pontos) no mesmo horário. O DAX DAX (Alemanha) subia 1,71% (11.985).

Na Ásia, as principais bolsas de valores fecharam seus pregões em alta no dia de hoje. A maior alta veio do Hang Seng, índice de Hong Kong, que subiu 1,96% e foi a 24.939 pontos, seguido pelo KOSPI (Coreia do Sul, +1,88%, 2.343). Shanghai Composto (China, +1,42%, 3.271) e Nikkei 225 (1,39%, 23.295) também fecharam a terça-feira em alta.

Nos EUA, quem começou melhor o dia foi o Dow Jones, operando em alta de 1,60% (26.925) às 8h15, seguido pelo S&P 500 (+1,23%, 3.310). A Nasdaq apresentou uma valorização mais tímida, subindo 0,42% e indo a 10.957 pontos.

Em relação ao câmbio, a maioria das moedas estrangeiras abriu a terça-feira em alta. A exceção é o dólar que, às 8h33, operava em um resultado neutro (0,00%), cotado a R$5,74. O euro (+0,64) e a libra esterlina (0,67%) começaram o dia em alta e foram a R$6,72 e R$7,46, respectivamente.

CRONOGRAMA

O Banco Central tem agendado para esta terça-feira a divulgação do Boletim Focus de novembro de 2020. O relatório traz expectativas de especialistas do setor econômico para indicadores como taxas de câmbio, juros, inflação e até mesmo do PIB brasileiro. A divulgação do Boletim Focus de novembro estava agendada para às 8h25, porém até as 8h40 ele ainda não havia sido divulgado. 

O último Boletim Focus (divulgado em outubro) previa a manutenção da Selic a 2,00% até o final do ano, o que foi confirmado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última semana. Ainda hoje, às 10h, está marcada a divulgação da ata da última reunião do Copom, responsável pela manutenção da taxa de juros básica.

Nos EUA, logicamente, as atenções estão voltadas para as eleições presidenciais. Antes do pleito, as últimas pesquisas apontam grandes chances de vitória do candidato do Partido Democrata, Joe Biden, contra o atual presidente e candidato à reeleição Donald Trump (Partido Republicano). Mas no país hoje também é dia de divulgação dos dados do índice Caixin PMI sobre serviços na China, relativos a outubro, que acontece às 22h45.

Na Europa, novas medidas de distanciamento social já entram em execução como resposta ao aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus em diversos países do continente. O mercado financeiro europeu segue aflito com a nova onda da doença, que deve refletir nas principais bolsas do continente em breve.

A TERÇA-FEIRA NA POLÍTICA

O Senado tem hoje uma sessão deliberativa dedicada a discutir três projetos, convocada pelo presidente da casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Entre eles, pode ser votado hoje o projeto que estabelece autonomia formal para os diretores do Banco Central do país.

Enquanto o mercado deve refletir o pessimismo do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), os líderes do governo se reúnem nesta terça para debater a votação do veto à desoneração da folha.

VACINA SÓ EM 2021

Segundo a  presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade de Lima, a produção da vacina contra COVID no instituto deve se iniciar no primeiro trimestre de 2021. O imunizante, desenvolvido em parceria com a universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, pode ter suas primeiras doses disponibilizadas para a população brasileira até março.

Outra vacina em desenvolvimento no Brasil vem da chinesa Sinovac, a Coronavac. No Brasil, a produção da mesma está a cargo do Instituto Butantan e, segundo o governo do estado de São Paulo, os insumos para produção do imunizante devem chegar ao país ainda no mês de novembro.

NOTICIÁRIO CORPORATIVO

 – A Ânima Educação anunciou a compra das participações do Grupo Laureate no Brasil. A operação está estimada em R$4,4 bilhões.

– A Copasa (CSMG3) anunciou em relatório operacional um lucro de R$240,5 milhões no terceiro trimestre de 2020. O resultado é uma alta de 24% ante 2019.

– A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) anunciou que o tráfego semanal em estradas cresceu em relação a 2019 pela primeira vez desde o início da pandemia.

– A Eletronorte aprovou a emissão de R$750 milhões em debêntures.

– A BR Distribuidora (BRDT3) recebeu R$34,6 milhões em dívidas da Eletrobras (ELET3).

– O Bradesco (BBDC4) informou que a compra do BAC Florida foi concluída.

Guilherme Guerreiro

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