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WhatsApp recebe permissão para lançar seu serviço de pagamentos na Índia

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O aplicativo de mensagens WhatsApp recebeu permissão nesta quinta-feira (5)  para operar seu serviço de pagamentos na Índia. A empresa já estava operando em forma de testes no país desde 2018, contando com 1 milhão de usuários. Segundo a Corporação Nacional de Pagamentos da Índia (NPCI em inglês), que conta com mais de 50 instituições bancárias, o lançamento do serviço vai ser gradual, ficando disponível primeiramente para 20 milhões de pessoas.

O lançamento do serviço é mais uma das tentativas do WhatsApp de expandir no mercado do país, não se limitando apenas na troca de mensagens que o aplicativo já oferece. Em outubro, a empresa já tinha anunciado entrada no ramo de e-commerce, além de estar testando lojas próprias, onde usuários vão poder comprar produtos via aplicativo.

O aval da NPCI é uma vitória o WhatsApp, que pertence ao gigante Facebook de Mark Zuckerberg. A empresa passou por dois anos de batalhas jurídicas quanto à natureza regulatória do serviço. A preocupação de autoridades indianas era quanto ao dados de pagamentos de usuários, que devem ser armazenados de forma local segundo a lei do país. Além disso, existe uma preocupação quanto ao possível monopólio que o serviço de pagamentos poderia criar.

O WhatsApp possui mais 400 milhões de usuários no país, e vai disputar diretamente contra a Google e Walmart, que juntos possuem mais de 80% do mercado de Interface Unificada de Pagamentos (UPI em inglês). UPI se tornou forma de pagamentos digital mais popular da Índia depois que uma decisão do governo em 2016 invalidou cerca de 80% das notas em circulação no país. A crise foi grave considerando que mais da metade da população não tinha conta em bancos, impossibilitando a troca das notas invalidadas por novas.

O novo serviço do WhatsApp vai ter uma certa ajuda no começo, que provavelmente vai gerar problemas para a empresa no futuro. No mesmo dia que a permissão foi concedida, a NPCI anunciou que vai colocar um teto na atuação de aplicativos que fornecem serviços de pagamento a partir de janeiro de 2021. A ideia é não permitir que um único aplicativo processe mais de 30% dos UPIs no país.

Juan Tasso - Smart Money

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