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Magalu é a 6ª ação mais valiosa da bolsa brasileira nesta semana

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O Magazine Luiza comemora nesta semana a máxima de se tornar a 6ª ação mais valiosa da bolsa brasileira, após ter sido considerada a única representante do varejo entre as blue chips, nome dado às ações mais confiáveis do Ibovespa. Na quarta-feira (4), a rede varejista de eletrodoméstico e móveis fechou pela primeira vez acima da avaliação do Bradesco, valendo R$ 178,4 bilhões contra R$ 177,3 bilhões do banco. 

Nenhuma empresa do setor varejista havia conquistado tal feito, já que historicamente as blue chips são de bancos e estatais. Ao ultrapassar uma instituição financeira, considerada como o segundo maior banco privado do País, o Magalu se põe na posição de referência varejista. Interessante ressaltar que a empresa, que já havia ultrapassado os bancos do Brasil e Santander, no 1º semestre, começa a se destacar como uma força da digitalização do varejo nacional, marco tão importante quanto o espaço que conquista para crescer. 

Os economistas, avaliando os números da rede varejista, lembraram que no 2º trimestre, por exemplo, o Magalu amargou um prejuízo de R$ 64,5 milhões, enquanto o Bradesco lucrou R$ 3,8 bilhões. Porém os investidores projetam que o Magalu vai ser ainda a maior ação da bolsa brasileira. Essa projeção altamente positiva se apoia na constatação de que a rede varejista pode concentrar todos os vendedores na plataforma mais tecnológica do mercado, o que torna o adversário em aliado. Observando-se que o panorama das instituições financeiras é muito mais agressivo.

Mas ter varejistas dominando os lugares mais altos na bolsa de valores só é novidade no Brasil. No exterior, empresas como a Amazon (Estados Unidos) e a Alibaba (na China) se destacam no topo das respectivas bolsas. Nota-se, no entanto, que o e-commerce no Brasil também já se beneficiou do balanço do argentino Mercado Livre, que acaba por recolher a maior parte de sua receita em nosso País, sendo ainda listado como adversário direto das varejistas apontadas na B3.

Além de reverter um prejuízo de US$ 146 milhões em lucro de US$ 15 milhões, no mesmo período do ano e isso em meio a um cenário de câmbio desfavorável, o Mercado Livre teve alta de 112% nas receitas feitas no Brasil. Para os economistas isso foi um feito além das expectativas. Esse feito fez com que as três varejistas listadas na B3, Magalu, Via Varejo e B2W, que são mais reconhecidas pela operação de e-commerce, tivessem alta, com destaque para as duas primeiras, o que se justifica pelo fato de operarem em lojas físicas, o que possibilita margens maiores. 

A constatação de especialistas do mercado financeiro é que o Magalu angariou a simpatia, e melhor ainda, a confiança do investidor estrangeiro, que busca um crescimento sólido.

Foto: Divulgação Magalu

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