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Fique por dentro dos assuntos mais relevantes desta segunda-feira (09/11)

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No sábado (7), os maiores veículos de imprensa nos EUA, incluindo o The New York Times e CNN, decretam vitória do candidato Joe Biden à presidência norte-americana. O democrata, que é acompanhado pela vice-presidente eleita Kamala Harris, bateu recorde de número de votos e representa mudanças nas políticas do país.

No Brasil, o recuo do PIB pode empurrar o país em três posições no ranking mundial de economias, ficando de fora dos dez primeiros.

Confira abaixo os principais assuntos desta segunda-feira (9/11).

ELEIÇÕES NOS EUA

Depois de uma árdua semana de apuração de votos, os maiores veículos de imprensa já declararam Joe Biden como vencedor das eleições presidenciais dos EUA no sábado (7). A vitória do democrata sobre o republicano Donald Trump representa uma mudança enfática na forma como o país encara as relações diplomáticas e econômicas, além de significar uma nova postura quanto à pandemia do novo Coronavírus.

Joe Biden levou a melhor nas eleições norte-americanas depois de uma batalha incansável pelos estados-chave. Nos últimos três dias das eleições, o destino do país estava nas mãos dos resultados dos estados de Nevada, Arizona, Pensilvânia e Geórgia, sendo que o candidato democrata precisaria levar apenas dois destes.

A proclamação de vitória veio quando Biden ampliou a vantagem na Pensilvânia, e posteriormente na Geórgia. A vitória também significaria um recorde em número de votantes em um único candidato. Biden recebeu mais de 75,5 milhões de votos, 4 milhões a mais que seu rival.

A demora da apuração dos votos é justificada pelo sistema de votação via cartas que o país oferece. Estima-se que mais de 100 milhões de cidadãos norte-americanos votaram antecipadamente usando este sistema, que é notoriamente conhecido por comportar uma maioria democrata. Por isso, a virada de Biden na Pensilvânia e Georgia despertou inúmeras acusações de fraudes, inclusive do candidato republicano à presidência Donald Trump, que por enquanto se recusou a aceitar os resultados e prometeu ir à Suprema Corte do país.

A vitória do democrata pode significar um avanço significativo nas políticas sobre o novo Coronavírus, que registrou um recorde de número de casos em um dia só nos Estados Unidos, passando de 124 mil novos casos na sexta-feira (6). Além disso, as negociações sobre um novo pacote fiscal no país podem chegar em um desfecho com mais rapidez. Outro tópico importante sobre Biden é relacionado às políticas diplomáticas com a China, onde o democrata não pretende tomar uma postura parecida com os conflitos promovidos por Donald Trump.

O mercado internacional reagiu bem à vitória de Biden. Às 8:20 da manhã, o índice alemão DAX (GDAXI) está em alta de +1.87%, indo a 12,712.90 pontos. O índice CAC 40 (FCHI) de Paris subiu +1,62%, indo a  5.041,38 pontos. O STOXX Europe 600 (STOXX) foi a 371,72 quando subiu 1,45%.

As bolsas asiáticas também reagiram bem à vitória do democrata. O japonês Nikkei 225 (N225) fechou em alta de +2,12%, indo a 24.839,84 pontos, valor mais alto desde 1991. O SSE Composite Index de Xangai fechou em alta de +1,86%, indo a 3.373,73 pontos. O índice KOSPI (KS11), de Seul, fechou em alta de +1,27%, indo a 2.447,20 pontos.

Nos EUA, às 9:10 da manhã desta segunda-feira (9), o índice S&P 500 Futuros subiu +3,72%, indo a 3.630,88  pontos . O Dow Futuros também está em alta, de +5,03%, indo a 29.623,5 pontos. Por último, o Nasdaq Futuros subiu 0,46%, indo a 12.130,25 pontos.

BOLETIM FOCUS E OUTROS INDICADORES

Ainda nesta manhã de segunda-feira (9), deve sair o Boletim Focus do Banco Central, que apresenta informações e projeções importantes para o país, como sobre o crescimento do PIB, inflação e preço do dólar.

Deve sair também nesta manhã o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado pela  Fundação Getulio Vargas (FGV). Estima-se que ele esteja em 0,60%, comparado aos 0,65% do patamar anterior.

Às 15h, o governo brasileiro pretende divulgar os dados da balança comercial até 8 de novembro.

BRASIL DEVE FICAR DE FORA DO RANKING DE 10 MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO

A queda do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que segundo o FMI deve retrair em 5,8% este ano, queda do real em relação ao dólar e as complicações econômicas devido a pandemia devem empurrar o Brasil para fora do ranking das 10 maiores economias do mundo. Se convertida a queda em dólar, contabilizando a retração do Real, o recuo é de 28,3% se comparado com 2019.

O Brasil deve cair 3 posições do ranking, ficando atrás do Canadá, Rússia e Coreia do Sul. Com a queda, o país fica em 12ª.

LUCROS E PREJUÍZOS BRASILEIROS

A M. Dias Branco, do ramo alimentício, reportou um lucro líquido de R$265 milhões no 3T20. Um aumento de 97,3% na comparação anual.

A Latam, que é a maioria companhia aérea da américa latina, registrou na sexta-feira (6) um prejuízo de US$ 573,1 milhões no 3T20. A empresa foi afetada pela pandemia do novo Coronavírus, que diminuiu o fluxo de viagens aéreas.

SLC Agrícola SA, do ramo de produção agrícola, registrou prejuízos líquidos de R$ 35,7 milhões no 3T20. Uma queda de 63,2% comparado com o ano passado.

Imagem: Reuters / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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