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Apagão no Amapá levanta questões técnicas sobre a privatização do setor de energia

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O apagão registrado no Amapá, desencadeou no Congresso Nacional uma reação contrária a privatização de empresas do setor elétrico, entre elas a Eletrobras (ELET3;ELET6). Enfatizando que o projeto se encontra parado na Câmara desde o ano passado e o Planalto discute uma tática de como conduzir a votação pelo Senado, enquanto enfrenta dificuldades no processo. Os parlamentares exigem que haja um controle maior das empresas responsáveis pela geração e distribuição de energia, para evitar tamanho prejuízo ao estado.

A Linhas de Macapá é a concessionária responsável por operar a subestação que apresentou problemas. A concessão pertence a Gemini Energy, ex Isolux (empresa espanhola que entrou em recuperação judicia). A empresa detém 85.4% da fatia de participação na linha enquanto que a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) – autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional – detém 14,96%%. O apagão serviu para que os parlamentares criticassem o fato do problema ter ocorrido em um sistema concedido a uma empresa.

As manifestações contrárias dos parlamentares foram apontadas ainda na direção à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela fiscalização das empresas, enfatizando que talvez o melhor seria investir em uma gestão mais eficaz e não na privatização. 

A Eletrobras, através de sua subsidiária, Eletronorte, está trabalhando na recuperação do serviço, muito embora não tenham relação com o problema. A Aneel, por sua vez, afirmou que vai apurar com “todo o rigor” a responsabilidade que deixou o Amapá sem energia elétrica.

Assinala-se que o  governo espera uma posição do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre os próximos passos do projeto da Eletrobras, já que no início desta semana, o mesmo defendeu a cassação da empresa que opera a linha de transmissão no Estado, pedindo para que a Eletronorte assumisse a frente dos trabalhos.

Foto: Reprodução Globo News

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