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Brasil deve ficar acima da média no desemprego entre os 10 mais afetados pela pandemia

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O Brasil deve terminar o ano com uma taxa de desemprego em 13,4%, bem acima da média de 9,6% dos países com mais óbitos por COVID-19. É o que mostra um levantamento feito por Marcel Balassiano, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O cálculo foi feito a partir de projeções feitas pelo FMI para o mês de outubro.

Entre os 10 países da lista também estão os EUA e Reino Unido, que abordaram o novo Coronavírus de maneira considerada ineficiente. As projeções do FMI ajudam a compreender os efeitos econômicos de uma má gestão de crise, além de projetar a recuperação econômica.

O desempenho do Brasil, que considera indicadores como o PIB, poderia ter sido pior, se não fosse pela aplicação do auxílio emergencial durante a pandemia. O programa de assistência possibilitou uma alta no poder de consumo do brasileiro em um momento que trabalhadores informais estão sem emprego.

Outro aspecto que ajudou o Produto Interno Bruto (PIB) a diminuir nas projeções de queda, que por enquanto está em – 5,8%, são as linhas de créditos oferecidas à micro e pequenas empresas nesse período de pandemia. O valor disponibilizado para empresas pela Caixa Econômica Federal já passou de R$ 25 bilhões em outubro, com mais de 200.000 empresas buscando linha de crédito.

Outra informação sobre o desemprego no país veio do IBGE. Segundo indicadores sociais do Instituto, o Brasil é o 4º país com mais desemprego de longa duração entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O desemprego de longa duração se refere à parcela da população que procura emprego a mais de um ano. Apenas a Itália, Espanha e Grécia superam o Brasil neste dado.

O governo federal já enfrentava uma situação econômica desfavorável muito antes da pandemia acontecer. Há 6 anos o país apresenta um resultado negativo, gastando mais que se arrecada, tirando os juros das dívidas. Por isso, gastos públicos feitos pelo Brasil durante a pandemia para oferecer assistencialismo devem agravar mais ainda a situação das contas públicas.

Juan Tasso - Smart Money

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