Notícias

Governo pretende trocar auxílio emergencial por programa de microcrédito

1 Minutos de leitura

Para tentar substituir o auxílio emergencial, programa lançado pelo Ministério da Economia para dar assistência a trabalhadores informais durante a pandemia do novo Coronavírus, o governo federal pretende lançar programa de microcrédito para ajudar o brasileiro a voltar a trabalhar. A ideia é oferecer entre R$ 1,5 mil a R$ 5 mil em linha de crédito para beneficiários do programa.

A Caixa Econômica Federal, que foi responsável pela distribuição do auxílio, já sinalizou ter R$ 10 bilhões à oferecer ao novo programa. O Ministério da Economia, porém, quer que o valor chegue em R$ 25 bilhões.

Segundo o Ministério da Economia, a continuidade do programa do auxílio emergencial para além de dezembro é inconcebível, visto que o governo federal não teria mais recursos fiscais para tal.

A motivação do novo programa vem de uma necessidade de retomada da normalidade, além de atender a população informal do país. Em junho deste ano, a taxa de informalidade tinha chegado a 36,9% no mercado de trabalho. O programa atuaria na área de assistencialismo, dando a oportunidade a este trabalhador informal de comprar equipamentos e produtos necessários para a retomada do trabalho.

O programa também pode auxiliar uma parcela da população que é impossibilitada de fazer empréstimos em bancos, por não conseguirem dar garantia às instituições bancárias de que não vão ocorrer inadimplências. Neste caso, o Ministério da Economia pretende reforçar programas como o FGO Pronampe do Banco do Brasil e o FGI do BNDES, que são programas de garantias para instituições financeiras que operam com crédito.

Outras ideias de programas estão em estudo no ministério de Paulo Guedes. Uma delas é um programa que substituiria o Bolsa Família. Essa ideia já entrou em discussão algumas vezes e chegou a ser chamada de “Renda Brasil”. Paulo Guedes, porém, havia sinalizado na terça-feira (10) em uma entrevista para a Bloomberg que o programa talvez nem sairia do papel no início do próximo ano.

O desafio da aplicação dos dois programas pelo governo federal é a de encontrar recursos fiscais e não passar do teto de gastos. Já existem diálogos no Congresso para que isso seja viabilizado.

Foto: Reuters / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

Jornalista Smart Money — Leia, estude, se informe! Apenas novas atitudes geram novos resultados!

1857 posts

Sobre o autor
Jornalista Smart Money — Leia, estude, se informe! Apenas novas atitudes geram novos resultados!
Conteúdos
Postagens relacionadas
Notícias

Setor de Serviços surpreende e cresce 0,9% em maio, acima das expectativas

1 Minutos de leitura
O volume de serviços no Brasil apresentou um crescimento surpreendente de 0,9% em maio, superando a previsão dos analistas de uma alta…
Destaques do diaNotícias

Relatório Focus: projeções para Inflação de 2023 e 2024 caem, enquanto expectativas para o PIB aumentam

1 Minutos de leitura
Em uma nova edição do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, as projeções para a inflação brasileira de 2023 e 2024 foram…
Notícias

IBC-Br surpreende e cresce 0,56% em abril, superando expectativas do mercado

1 Minutos de leitura
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou um crescimento…