O terceiro trimestre da Natura (NTCO3) foi estável comparado com o 2T20. A empresa de cosméticos registrou um lucro líquido de R$ 377,7 milhões no 3T20, comparado aos R$ 376,8 milhões do ano passado. A variação ficou em 0,2%.
Os lucros da empresa ficaram acima das expectativas da equipe do Bradesco BBI, que elevou as estimativas de receita e lucro da Natura em 2021 e 2022 para um crescimento de 7% em ambos os anos.
A receita líquida da empresa ficou em R$ 10,4 bilhões no 3T20. O valor é 31,7% maior que os números do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Natura ficou em R$ 1,457 bilhão no 3T20, com margem de 14,0%. O Ebitda ajustado ficou em 1,547 bilhão, na margem de 14,8%.
O endividamento líquido da empresa ficou em R$ 9,86 bilhões.
O curso da sinergia de integração entre a Natura e Avon custaram US$ 17,6 milhões. Ainda em maio, a Natura havia ajustado as estimativas de ganhos trazidos pelas junção da empresa com a Avon. O aumento foi de US$ 100 milhões, elevando as sinergias esperadas para um valor de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões.
A alavancagem, cálculo da dívida líquida pelo Ebitda, ficou em 1,03 vezes na Natura e 3,00 na holding.
A Natura levantou R$ 5,6 bilhões na sua oferta pública para distribuição primária (follow on) em outubro. O resultado positivo fez a empresa ter o rating elevado pela S&P ainda no mês passado.
Foto: Divulgação / Natura