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Aumento da produção de petróleo e números recordes de Covid -19 provocam queda de 2% nos preços

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Um aumento da produção de petróleo na Líbia, 1,215 milhões de barris por dia (bpd), acima dos 1,04 informados nos primeiros sete dias de novembro, ocasionou a queda em cerca de 2% nos preços do petróleo. Aliado a isso, há a preocupação da desaceleração do restabelecimento da economia mundial e também pela menor procura por combustível em razão do receio de novas infecções por Covid-19. No entanto, o preço do futuros de petróleo, em decorrência de uma provável vacina, segue caminho para um segundo ganho semanal consecutivo. 

Enquanto isso, o preço do Brent caiu 59 centavos, ou 1,4%, a $ 42,94 o barril. Os futuros do petróleo bruto US West Texas Intermediate (WTI) caíram 81 centavos, ou 2%, para $ 40,31 o barril. Na semana passada, ambos registravam alta de mais de 8%.

Os números do governo norte americano, que mostravam que os estoques aumentaram 4,3 milhões de barris na primeira semana de novembro, foi outro forte fator de pressão dos preços. Os especialistas previam um empate em 913.000 barris. Isso porque, em parte, a satisfação pela vacina Pfizer perdeu a força e os números decepcionantes da  Agência Internacional de Energia (EIA) levaram para uma reparação para baixo. 

Matéria explorada pela agência Reuters, aponta que a OPEP + (países exportadores e seus aliados) está organizada para ajustar sua produção, hesitando inclusive em ceder as limitações quanto à produção – planejado no início de 2020 –  de acordo com os resultados de outras vacinas, que podem inclusive serem mais simples de disseminar, exatamente por não precisar de armazenamento refrigerado. Lembrando que a vacina Pfizer, produzida com tecnologia inédita do RNA mensageiro, precisa ser armazenada em temperaturas muito baixas, em cerca de -70º C.

O número de casos positivos do Covid-19, tanto nos EUA quanto em outros países, estão batendo recordes e com isso, as limitações que decorrem desses altos números, deve fazer com que a demanda por combustíveis se de em ritmo bem mais lento do que as previsões apontavam. E isso não foi nenhuma surpresa para os especialistas no setor petrolífero, ressaltando que a balança entre oferta e procura não está ajustada, enquanto se registrarem números recordes de infecção nos Estados Unidos, o que significa que os preços precisam cair antes de subir. 

O ministro da Energia da Argélia disse à Reuters que a OPEP + poderia ampliar os atuais cortes de produção de petróleo do grupo até 2021 ou aprofundá-los ainda mais, se necessário.

Foto: Pixabay

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