Fala, investidor! Se você já investe em renda variável, certamente conhece os bancos listados em nossa bolsa de valores. Desde os grandes tradicionais, como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, que figuram no top 10 de maiores empresas em valor de mercado (número total de ações x preço da ação) até as fintechs que vêm apresentando boas performances no curto prazo, como o Banco Inter, por exemplo.
Que são em grande maioria negócios rentáveis, não resta dúvida. No entanto, você sabe como um banco ganha dinheiro? A maior fonte de renda de um banco é o “spread”, que é a diferença entre os juros que o banco cobra em empréstimos e financiamentos com os rendimentos pagos aos clientes que investem nos ativos disponibilizados pelo banco. Quando você aplica seu dinheiro na poupança, CDB, LCA, LCI etc, o banco utiliza esse seu dinheiro para emprestar para um terceiro. Logicamente, a taxa de juros que o banco aplica para emprestar dinheiro é muito maior que a taxa que o banco paga aos seus investidores, e essa diferença, ou “spread”, é sua maior geradora de renda.
Além disso, para cada compra que você faz utilizando cartão, seja de crédito ou débito, uma pequena taxa de intercâmbio é repassada aos bancos (maior a taxa para uso do crédito). Ainda, quando você parcela sua fatura do cartão, o banco cobra uma taxa de juros e também lucra com isso. Não à toa o estímulo ao programa de milhas, por exemplo.
Outros serviços que complementam a receita de um banco são os de manutenção de conta, transferências bancárias, pagamentos, seguros, participação societária em outros negócios e até de corretagem, dependendo do caso.
É ou não é um bom negócio?
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