Um prejuízo líquido confirmado de R$ 2,638 bilhões foi registrado pela empresa de telecomunicações Oi, considerada a maior no setor de telefonia fixa e a quarta maior de telefonia móvel do Brasil. Este prejuízo, que foi atribuído aos controladores, configura uma queda de 54,1% sobre a perda acumulada no 3T19, um montante de R$ 5,747 bilhões. No 2º trimestre de 2020, a operadora registrou prejuízo de R$ 3,409 bilhões. Observa-se que resultados da Oi (BOV:OIBR3) e (BOV:OIBR4) referentes às suas operações do 3º trimestre foram divulgados no último dia 12 de novembro.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ficou em R$ 1,462 bilhão no 3T20, alta de 6,4% sobre o 3T19 e de 7,6% na comparação com o 2T20.
Importante ressaltar que a receita líquida consolidada foi de R$ 4,706 bilhões, o que representa um resultado 5,9% menor do que no mesmo período de 2019. Mas, 3,6% maior do que o obtido no 2º trimestre. Na operação Brasil, a receita somou R$ 4,648 bilhões, queda de 6,2% sobre o ano anterior, enquanto as operações internacionais (África e Timor Leste) aumentaram 25,3%, para R$ 58 milhões.
A dívida bruta consolidada registrou R$ 26,929 bilhões, uma alta acentuada de 3,1% em relação ao 2º trimestre, bem como uma performance superior em 50,4% sobre o mesmo trimestre de 2019. De acordo com a empresa, essa elevação vem principalmente da desvalorização do real frente ao dólar. A Oi, também a 3ª maior empresa do setor de telecomunicações na América do Sul e conta com um portfólio composto de rede de transporte e backbone internacional, transmissão de dados e TV por assinatura. A Oi, empresa pioneira na prestação de serviços convergentes no país, oferece telefonia móvel, banda larga, TV por assinatura, transmissão de voz local e de longa distância, e tem, atualmente, a maior rede wi-fi do Brasil. Hoje a Oi conta com 2 milhões de hotspots da rede Oi WiFi em todo o Brasil.
Foto: Paulo Whitaker/Reuter/Reprodução Revista Veja