Um solução, de forma rápida, para aceleração do setor econômico, é o que esperam vários países que compõem a União Europeia (UE). Nesta terça-feira (17), a entidade demonstrou segurança ao afirmar que encontrará uma resposta positiva para encerrar o bloqueio da Polônia e Hungria ao pacote financeiro de 1,8 trilhão de euros, sendo 1,1 trilhão do orçamento para serem aplicados entre 2021 e 2027, além de um fundo de recuperação no valor de 750 bilhões de euros, ambos considerados pelos países em defesa do desbloqueio, indispensáveis para a retomada do crescimento da economia, prejudicada pela pandemia do Covid-19.
Segundo matéria divulgada pela agência de notícias internacional, Reuters, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, enfatizou que há muito dinheiro envolvido e muitos países precisando. Essa urgência enfatiza a necessidade de se encontrar uma solução e bem mais do que isso, que seja em um brevíssimo espaço de tempo.
O ministro francês para Europa, Clement Beaune, mostrava-se mais tranquilo, afirmando que uma solução seria encontrada nas próximas semanas. Também enfatizou que a França está completamente empenhada no encontro de uma solução.
Enquanto isso, o ministro alemão para Europa, Michael Roth, solicitou à Alemanha e à França, que os dois países conduzam-se de forma responsável e equilibrada frente a desaceleração econômica, provocada por este período sombrio, causado pela pandemia. Roth destacou ainda que este não é o momento para vetos e sim de união.
O VETO
Tanto a Polônia quanto a Hungria usaram como justificativa do veto, uma cláusula que torna o acesso ao dinheiro condicional ao respeito do Estado de Direito. Ressalta-se que para a aprovação do orçamento quanto do fundo, é necessário o apoio unânime dos 27 países que compõem a União Europeia.
Foto: Pixabay
