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Confira as 5 ações mais desvalorizadas entre as IPOs de 2020

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2020 está sendo um ano de crescimento do mercado acionário brasileiro. Com a Selic desvalorizada e o público procurando mais alternativas para gerar renda, a B3 teve um crescimento no número de investidores e também de ações ofertadas.

Recentemente, a B3 chegou à marca de 3 milhões de investidores pessoa física cadastrados. O número maior de investidores atraiu, também, mais empresas para a Bolsa, com 24 IPOs realizadas no ano. A pandemia, porém, fez com que 14 dessas empresas acabassem desvalorizadas após o processo de oferta inicial. A seguir, confira as cinco maiores baixas do ano entre os IPOs de 2020:

5 – Plano e Plano (PLPL3)

A incorporadora e construtora, controlada pela Cyrela (CYRE3), realizou sua oferta inicial com preços abaixo da faixa indicativa, e até apresentou alta num primeiro momento. Mas, desde então, as ações da Plano e Plano caíram 18,94% desde sua IPO até o final do pregão de 19 de novembro.

4 – Lavvi (LAVV3)

Outra subsidiária da Cyrela que precificou suas ações na IPO já abaixo da faixa indicativa. As ações da Lavvi acumulavam uma queda de 21,05% até o final da semana passada. Em relatório, a Guide Investimentos apontou que o desempenho da empresa pode ter sido afetada por seu pouco tempo no mercado e pela grande quantidade de lançamentos agendados para 2021.

3- Mitre (MTRE3)

A construtora fez sua IPO antes do início da pandemia do novo coronavírus, e chegou a ter altas próximas a 10% no seu primeiro mês na B3. Até o dia 19 de novembro, porém, as ações da Mitre acumulavam uma baixa de 26,94% na Bolsa. A empresa, porém, ainda tem uma posição de mercado confortável, com dívida bruta de apenas R$53.326 e com R$816,4 milhões em caixa para novos investimentos.

2 –  D1000 (DMVF3)

A única empresa entre as 5 do ranking que não é do setor de construção. A rede de drogarias realizou seu IPO em agosto e vem em baixa desde então. Ao todo a empresa acumulou prejuízo de 37,41% até o dia 19 de novembro. Em relatório, a XP Investimentos aponta que o plano de crescimento da rede é de difícil execução e, ainda, que a concorrência no setor é bastante acirrada.

1 – Moura Dubeux (MDNE3)

A construtora Moura Dubeux teve a maior queda entre as empresas que realizaram IPO em 2020. A empresa realizou seu IPO antes da pandemia impactar o mercado brasileiro, e conseguiu precificar suas ações dentro da faixa indicativa. Desde então, a Moura Dubeux acumulou queda de 43,95% até 19 de novembro. O capital arrecadado com a IPO foi 90% destinado à quitação de dívidas.

Imagem em destaque: Valor / divulgação

Guilherme Guerreiro

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