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As vacinas contra o novo Coronavírus e notícias sobre uma transição de poder estável nos EUA continuam mantendo o otimismo das bolsas. Ontem, o índice Dow Jones (DJI) atingiu uma alta histórica.

No Brasil, o auxílio emergencial continua sendo pauta vigente. O país confirmou ontem 170 mil mortes no total por COVID-19. Pelo menos 10 estados estão com alta em número de casos.

Esses e outros destaques você confere agora.

DOW JONES ATINGE ALTA RECORDE

O índice Dow Jones (DJI) atingiu uma alta recorde na terça-feira (24). Notícias sobre uma transição estável de poder nos EUA impulsionaram a bolsa, que fechou acima dos 30.000 pontos depois de subir +1,54%.

O mercado norte-americano teve um rali nesta terça-feira (24), impulsionado principalmente pela estabilidade de transição, além do otimismo quanto às vacinas contra o novo Coronavírus.

A alta veio também depois do anúncio de Joe Biden de nomear Janet Yellen, ex-presidente do Federal Reserve (Fed), para o Tesouro dos EUA. O governo Biden tem o desafio de reconstruir uma economia devastada pelo COVID-19.

Janet é apoiadora dos programas de assistência para trabalhadores e empresas. Em entrevista para a Bloomberg em outubro, ela disse que “Enquanto a pandemia continuar afetando a economia, precisamos continuar com o apoio fiscal extraordinário”.

BOLSONARO NÃO DESCARTA CONTINUAR AUXÍLIO EMERGENCIAL

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem, na terça-feira (24), para apoiadores no Palácio do Alvorada que espera não dar continuidade ao programa de auxílio emergencial, a depender de como o vírus vai continuar se desenvolvendo no país. 

Quando perguntado sobre a possibilidade de uma prorrogação do auxílio, Bolsonaro disse: “Pergunta pro vírus (…) A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecerem. Esperamos que não seja necessário”

O auxílio emergencial já pagou 5 parcelas de R$ 600 e 3 de R$ 300 a trabalhadores informais e microempreendedores brasileiros durante o período de pandemia. A intenção do governo é de não precisar do programa a partir de dezembro.

Sobre a continuidade do programa, Bolsonaro disse: “Se não fosse toda aquela quantidade de auxílio que nós fizemos, entre eles o emergencial, realmente a economia teria quebrado no Brasil. Então realmente eu espero que não seja necessário e que o vírus esteja realmente de partida no Brasil.”

Ainda na segunda-feira (23), o ministro Paulo Guedes disse que a intenção do governo é de extinguir o programa de auxílio emergencial, e que a equipe já sabe como reagir se caso uma segunda onda do vírus acontecer. Segundo o ministro, a doença está só caindo, e a economia brasileira está em recuperação forte.

EMBAIXADA CHINESA REPUDIA COMENTÁRIOS DE DEPUTADO

A Embaixada da China no Brasil publicou ontem uma nota de repúdio contra os comentários feitos pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL). O deputado havia feito comentários na terça-feira (24), dizendo que a China é inimiga da liberdade e que pratica espionagem cibernética. O deputado defende que o Brasil faça parte da iniciativa dos EUA de banir tecnologia chinesa para a implementação da tecnologia 5G.

Segundo a nota, “Tais declarações infundadas não são condignas com o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados”.

A nota termina dizendo que personalidades devem deixar de seguir a retórica norte-americana, de espalhar desinformação, e que “Caso contrário, vão arcar com as consequências negativas e carregar responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”.

A crise diplomática não é muito diferente da provocada pelo presidente norte-americano Donald Trump com a criação do programa Clean Network. O programa foi feito para boicotar equipamentos chineses na confecção de torres 5G, além de estabelecer regras reguladoras em aplicativos e celulares. Segundo o governo Trump, a China espiona os cidadãos e não representa os valores democráticos fundamentais.

O Itamaraty já tinha sinalizado estar do lado dos EUA nessa briga no início deste mês. Na ocasião, Keith Krach, secretário de Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente do Departamento de Estado dos Estados Unidos, havia visitado o Brasil por alguns dias e participado de cerimônias.

AGENDA

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgará ainda pela manhã dados sobre confiança do consumidor e dados sobre custo de produção no país relativos a novembro.

O Banco Central divulga às 9h30 dados sobre investimento estrangeiro e saldo em conta corrente.

BOLSAS E CÂMBIO

Os mais importantes índices europeus apresentam quedas modestas no início desta quarta-feira (25). As bolsas chegaram a subir mais cedo, influenciadas pela estabilidade na transição de poder nos EUA e pelo otimismo quanto às vacinas contra o novo Coronavírus, mas o momentum parece ter expirado por enquanto.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): -0,23%, indo a 391,48 pontos
  • DAX (GDAXI): -0,38%, indo a 13.242,45 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): -0,49%, indo a 6.400,70 pontos
  • CAC 40 (FCHI): -0,16%, indo a 5.549,78 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,14%, indo a 22.175,50 pontos

Os ótimos resultados das vacinas contra o novo Coronavírus continua mantendo o otimismo do mercado asiático, que fechou com parte de seus índices em alta

  • Hang Seng (HK50): +0,31%, indo a 26.669,75 pontos
  • KOSPI (KS11): -0,62% , indo a 2.601,54 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): -1,19%, indo a 3.362,33 pontos
  • Nikkei 225 (N225): +0,50%, indo a 26.296,86 pontos
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -1,28%, indo a 4.910,70

Menos incerteza política impulsionou as bolsas norte-americanas nesta semana. O índice Dow Jones (DJI) atingiu uma alta recorde de 30.000 pontos, depois de fechar o dia com alta de +1,54% ontem.

Os índices futuros chegaram a ter uma alta modesta mais cedo, mas agora já apresentam quedas.

Às 8h da manhã:

  • Nasdaq 100 Futuros subiu +0,20%, indo a 12.099,75 pontos
  • Dow Jones Futuros caiu -0,25%, indo a 29.923,0 pontos
  • S&P 500 Futuros caiu -0,16%, indo a 3.626,88

Às 9h05 da manhã, o Dólar e o Euro caem ante ao Real:

  • O Dólar até agora caiu -1,20%, a R$ 5,37
  • O Euro caiu -0,04%, a R$ 6,38

Foto: Agência Brasil / Divulgação

Juan Tasso - Smart Money

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