Nesta quarta-feira (25), por meio de um comunicado, a Gol Linhas Aéreas (GOLL4) informou que retornará, gradualmente, a usar o modelo Boeing 737 MAX. A circulação de aeronaves do modelo havia sido suspensa após questionamentos sobre a segurança do mesmo.
Em um curto espaço de tempo, dois acidentes envolvendo o 737 MAX resultaram em 346 vítimas fatais em 2018. Desde então, empresas como a Gol suspenderam as operações de suas aeronaves do modelo. Ao todo, a Gol possui sete Boeings 737 MAX em sua frota.
Em um primeiro momento, a Gol fará voos técnicos, para avaliar individualmente cada uma das aeronaves da sua frota. Os voos contarão com acompanhamento de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da própria Boeing.
A decisão da Anac vem de acordo com a decisão tomada pela Federal Aviation Administration (FAA), agência reguladora do setor nos EUA, que também aprovou a recertificação da aeronave em território norte-americano.
Em nota, o presidente da Boeing, David Calhoun, reafirmou o compromisso da empresa em garantir a máxima segurança das aeronaves. “Todos os dias nos lembramos, refletimos e nos dedicamos a garantir que acidentes como os que levaram à decisão de suspender as operações nunca mais aconteçam”, apontou.
Além das sete aeronaves do modelo 737 MAX em sua frota atualmente, a Gol tem uma encomenda de outros 95 aviões do modelo com entrega prevista para até 2022. O modelo oferece diversas vantagens em relação ao seu antecessor, Boeing 737-800 NG, incluindo uma economia de combustível de até 15%.
Nesta quinta-feira (26), as ações da Gol (GOLL4) fecharam em baixa de 1,53% no Ibovespa, cotadas a R$23,20.
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