Nesta segunda-feira (30), ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Rússia e outros (Opep+) se reuniram para discutir a política de produção adotada pelos principais produtores da commodity no mundo. A reunião foi encerrada sem um acordo, com as negociações adiadas por mais dois dias. Em meio ao cenário de incerteza, o preço do petróleo caiu neste início de semana.
O impasse e o adiamento das negociações expõem um racha interno no grupo. Atualmente, os países da Opep+ operam com um corte de 7,7 milhões de barris por dia (bpd) como medida para segurar os preços do petróleo em meia a baixa demanda motivada pela pandemia de Covid-19.
Os ministros da Opep+ haviam decidido recentemente que o corte seria cancelado a partir de janeiro de 2021, mas as novas ondas de contágio e demanda ainda abaixo das expectativas preocupam o grupo. A maior parte do grupo decidiu pela prorrogação do corte de produção por mais três meses, porém os Emirados Árabes Unidos consideram o corte prejudicial à estratégia nacional do país, que tem como projeto de desenvolvimento o aumento gradativo da produção de petróleo.
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Uma nova reunião da Opep+ está marcada para quinta-feira. Até lá, as negociações devem prosseguir de maneira informal por telefone. Às 17h15 (horário de Brasília), o preço do petróleo Brent para entrega em fevereiro estava em baixa de 0,96%, com preço de US$47,42.
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