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Wesley Batista diz que lucrou R$ 29,7 milhões em operações privilegiadas

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Após a Justiça pedir o sequestro de R$ 100 milhões das contas do empresário Wesley Batista, denunciado por uso de informação privilegiada para lucrar em transações no mercado de câmbio, a defesa pediu o deferimento de redução do valor para R$ 29,7 milhões, negando que esse dinheiro tivesse origem em operações realizadas com informações privilegiadas. Após a notícia divulgada na segunda-feira, 7, a JBS, teve suas ações cotadas a R$ 23,03, em uma alta de 0,22%.

A decisão foi tomada após a gravação de uma conversa entre Joesley e Saud indicar que os colaboradores da empresa omitiram informações da PGR. Wesley não aparece no áudio em questão, mas teve a ordem de prisão expedida pela Justiça Federal de São Paulo na investigação que apurava se os executivos aproveitaram a própria delação para lucrar no mercado financeiro. Wesley foi solto em fevereiro de 2018.

Mesmo em meio a essa situação, a JBS assiste do alto o seu lucro líquido pular 778% para R$ 3,12 bilhões no 3T20, ou seja um crescimento de praticamente nove vezes no 3º trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 356,7 milhões para R$ 3,123 bilhões. Com uma alta de 35%, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 7,9 bilhões. As unidades que estimularam de forma mais acentuada esse índice foram a JSB USA Pork, a Seara e a Pilgrim’s Pride Corporation (PPC). 

Observando que a receita líquida cresceu 34,3% para R$ 70,1 bilhão, no trimestre, cerca de 74% das vendas globais da empresa foram realizadas em meio a oferta e demanda de bens e serviços, chamado mercado doméstico onde atua. Por meio das exportações, este número é representado por 26%. Contudo, a JBS terminou o 3º trimestre com R$ 22,3 bilhões em caixa, observando ainda que a JBS USA tem US$ 1,6 bilhão disponível em linhas de crédito rotativas e garantidas. Tudo isso tem um final disponível total de R$ 31,2 bilhões.


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JBS ensaia recuperação em meio a ano difícil


No entanto, a empresa aponta que sua dívida líquida em reais se elevou, passando de R$ 45,1 bilhões para R$ 51,5 bilhões, crédito dado à desvalorização do real. A alavancagem (dívida líquida sobre Ebitda) passou de 2,56 vezes para 1,83 vez, na comparação anual. Apresenta ainda um resultado financeiro negativo em R$ 1,069 bilhão, abrandando o resultado que tinha sido negativo em R$ 3,7 bilhões um ano antes.

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