Em novembro, a Embraer foi vítima de um ataque cibernético. Hoje, passados alguns dias, conforme apontam analistas, a empresa pode ter que arcar com resultados bem mais graves do que um desvio passageiro de alguns de seus sistemas.
Ressalta-se que a Embraer é um conglomerado transnacional brasileiro, fabricante de aviões, que conseguiu reverter a situação, restabelecendo todos os seus sistemas afetados, e sem pagar o resgate exigido pelos criminosos cibernéticos.
Mesmo com a restauração dos sistemas, os analistas expõem efeitos retardatários, como o atraso em alguns contratos para o 4º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021.
Há ainda a possibilidade, conforme os especialistas, de um comprometimento na tática da Embraer de fortalecer e ampliar o setor de segurança cibernética, após assinatura de contrato de investimento no capital da Tempest Security Intelligence, a maior empresa especializada em cibersegurança do Brasil.
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Esse contrato, por sinal, resultou em um dos maiores investimentos já realizados na história do setor de cibersegurança na América Latina. O investimento da Embraer, além de demonstrar uma transformação que a cibersegurança tem hoje para a indústria de alta tecnologia e o setor de defesa, significa uma potencialização das perspectivas de crescimento e expansão dentro e fora do Brasil.