Nesta segunda-feira (14), a B3 divulgou um levantamento sobre o perfil dos investidores da Bolsa brasileira. No estudo, conduzido pelo instituto Talk, destaca-se o fato de que, para a maioria dos investidores, influenciadores digitais e canais no YouTube são os principais meios de aprendizado sobre o mercado financeiro.
Segundo a B3, 73% dos investidores entrevistados para a pesquisa afirmam que buscam informações sobre investimentos majoritariamente na internet. 60% dos entrevistados afirmam que se informam sobre o mercado a partir de influenciadores digitais. “Parte dessa jornada de educação dos investidores se deve à democratização do acesso à informação. E boa parte dessas informações chegam a essa nova safra de investidores pela internet, tendo como canal os influenciadores digitais”, aponta o comunicado da B3.
A entidade destaca, porém, que apenas uma minoria dos investidores respondeu que toma suas decisões a partir de recomendações dos influencers. “Dentre os 60% que utilizam influenciadores como fonte de informação, somente metade (32%) afirma que toma decisões de investimento baseadas em recomendações de influenciadores”, aponta o texto. O estudo ainda revela que a grande maioria dos investidores ouvidos (73%), afirmou tomar decisões sobre suas aplicações por conta própria, a partir da análise de dados e informações de fontes diferentes.
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Para Norton Fabrizio, assessor de investimentos e sócio da GX Investimentos, a ascensão dos influenciadores digitais traz consigo diversos alertas. Para o assessor, não é necessário boicotar o movimento. “Trata-se de um caminho sem volta, faz parte do comportamento do ser humano buscar referências próximas. Existem excelentes influencers, que possuem certificações e contribuem muito para o desenvolvimento deste mercado”, afirmou.
“O que queremos chamar a atenção diz respeito a qualidade desta informação, certifique-se que este influencer que você quer ou está seguindo é um analista certificado”. Para Norton, o investidor precisa, acima de tudo, estudar para conseguir manter suas aplicações rentáveis de forma autônoma. “Não confie cegamente. Estude muito, não delegue aos outros o teu futuro financeiro”.
Imagem em destaque: Jornal do Comércio / divulgação
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