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Governo busca estratégias para assegurar aceleração da economia

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A antecipação do 13º para aposentados e pensionistas e pagamento de uma espécie de 14º salário a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos faz parte de uma estratégia do grupo de trabalho do Ministério da Economia, caso os números de adesão à política de distanciamento social voltem a subir, em razão da possível segunda onda da pandemia.

Essa proposta da equipe, que pode ser chamada de plano de contingência, se dá pela posição contrária a propostas de prorrogação do auxílio emergências, que por sua vez trariam maiores despesas adicionais aos cofres públicos em 2021. O plano é considerado uma espécie de imunização para assegurar uma aceleração da economia, caso aumente os números do Covid-19, sem que o país tenha tempo hábil para vacinar a população. 

Paulo Guedes se pronunciou, alegando que o país tem condições de adiantar pagamento de benefícios e prolongar a arrecadação de impostos, o que já aconteceu este ano, conforme apontou Guedes. O importante, segundo o ministro da Economia, é que esses passos não ultrapassam o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. Lembrando que o auxílio emergencial já inseriu R$ 293,8 bilhões na economia. 

Embora a equipe econômica esteja a postos para acionar as medidas, não há propósito ainda de se deixar postergar pagamentos, mesmo porque a Receita Federal inicia a recuperação de sua base de arrecadação. Mas não há ainda, por parte do governo, intenção imediata para a tomada dessas medidas, que serão usadas em um momento que se tornar prioritário.


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Poupança é apontada como estímulo para a economia em 2021


Lá no final do 1º trimestre, em pleno começo da pandemia, o grupo de trabalho tinha um leque confortável de ações, como a antecipação do 13º dos aposentados e pensionistas da Previdência, um adiantamento da agenda do abono salarial e até o adiamento do pagamento de impostos por parte das empresas. Há um certo receio da propagação de uma segunda onda do Covid se inserir no País sem que a vacinação tenha atingido níveis positivos, levando-se em consideração ainda que não há data prevista para o início da vacinação, embora o governo já tenha destinado R$ 20 bilhões para a compra de imunizantes.

Porém uma possível efetivação da estratégia da equipe econômica, pode interferir na administração da dívida pública. Com uma soma de R$ 600 bilhões em vencimentos já agendados nos primeiros quatro meses do ano que vem, um possível pagamento de benefícios ou um adiamento de tributos iria espremer mais ainda o Tesouro Nacional, já usado em demasia devido aos gastos com a pandemia.

Com o dólar cotado acima de R$ 5,10, índice verificado na segunda-feira (14), a Bolsa de Valores registrou queda que chegou a 115 mil pontos, após a apresentação de um plano para a prorrogação para março do ano que vem do decreto de calamidade pública, que tem por enquanto prazo para ser encerrado no final de dezembro deste ano. O problema que os economistas apontam quanto a esta prorrogação do decreto, é um possível protelamento do auxílio emergencial. 

Foto: Reprodução/Serpro

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