Os possíveis impactos de um vírus mais infeccioso que o Covid-19, fez com que o preço do petróleo registrasse uma queda de 2% no início desta semana. Os investidores se preocupam com as novas restrições de deslocamento e também quanto ao impacto que esta nova cepa, que surgiu no Reino Unido, possa acarretar à economia mundial nos meses seguintes.
Os economistas acreditam que sem a recuperação da economia, a procura pelo petróleo seguirá em baixa, pressionando ainda mais os preços do barril. Na segunda-feira (21), para o petróleo WTI, negociado na Nymex, o dia registrou perdas de 2,58% no contrato para entrega em fevereiro a US$ 47,97 o barril. Já o Brent, que é indicação global para a commodity, negociada na Intercontinental Exchange (ICE), de Londres, fechou com percentual idêntico de queda, -2,58% a US$ 50,91 o barril.
Segundo os especialistas econômicos, em função de uma visão de que a pandemia estava se encaminhando para uma contenção, em função da vacina, os preços foram elevados. Porém, os preços alcançaram um patamar muito alto em relação à incerteza. E isso explica a forte queda quando surgiu a primeira adversidade.
Para o mercado, a recuperação tem sido mais comedida do que se esperava e deve demorar ainda por volta de 24 a 36 meses para apresentar uma regeneração, o que deverá ocorrer com o aumento na procura. Mas isso, dizem ainda, não resultará em oferta em demasia.
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Nota-se que o petróleo movimentou-se em direção a uma recuperação em novembro deste ano, com o barril progredindo mais de 30%, em decorrência da vacinação global e como consequência, a retomada da economia.
Lembrando que o momento mais grave da commodity foi no início do 2º trimestre, lá em abril, quando o contrato futuro do WTI (através dele, negociam-se contratos de barris de petróleo nas diversas Bolsa de Valores ao redor do mundo) chegou a ser comercializado a US$ -40 o barril, exatamente no dia em que o contrato venceu, em meio a delimitação de locomoção em termos globais devido a pandemia.
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