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Bolsa teve índices recordes de IPOs em 2020

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O ano de 2020 vai ficar na história do Brasil. E não apenas pela pandemia (âmbito global), mas sim através do mercado de capitais. A Bolsa teve estreias recordes, que chegaram a um total de R$ 117 bilhões, com a entrada de 28 IPOs (abertura de capitais), o que não é registrado desde 2007. Em 2019, a entrada foi de R$ 90 bilhões.

Os números são suficientes para um otimismo do mercado financeiro para 2021, já que os bancos de investimentos projetam captação ainda maior, de pelo menos 40 IPOs, representando ofertas em valor aproximado de R$ 140 bilhões.

Um dos fatores que contribuíram para a alta das operações foi o registro de juros, que acabaram batendo a mínima histórica. Investidores acabam buscando mais riscos, mirando uma maior rentabilidade. Em decorrência disso, muitos acabaram preferindo a renda variável (a exemplo de ações), em detrimento da fixa. As operações foram ainda mais facilitadas em razão do maior acesso às plataformas digitais. 

Analistas financeiros acreditam que este panorama estimulou que um número maior de empresas optassem a abrir seu capital para garantir esse recurso de financiamento. As já listadas aproveitam o bom momento do mercado para dar uma fortalecida no caixa com as novas ofertas. 


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São aguardadas IPOs das mais diferentes características, que vai de grandes empresas, com propósito de levantar as chamadas ofertas “jumbo”, até empresas de porte menor, algumas delas vindas de áreas que ainda não tem representatividade junto a Bolsa. Dentre estas está a subsidiária de mineração da CSN, cuja abertura de capital representa algo em torno de R$ 8 bilhões. Nas menores, são esperadas empresas de e-commerce de decoração, móveis e até empresas funerárias.

Economistas apontam que as ofertas para o início de 2021 são um reflexo do cenário deste ano, onde as empresas acabaram registrando uma demanda reprimida. Um exemplo é a expectativa do Itaú BBA, de ter entre 50 a 70 ofertas em 2021, o que representa em termos de valores, algo em torno de R$ 110 bilhões e que pode chegar a R$ 140 bilhões.

Os especialistas acreditam ainda que 2021 será marcado por um panorama mais calmo na captação por parte das companhias, observando que neste ano de 2020, muitas acabaram lançando ofertas para ter um caixa mais robusto.

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