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Mercado enumera fatores que influenciam na taxa de câmbio

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O câmbio, incerto e dependente da atuação do mercado financeiro, o que acaba dificultando a programação para prazos mais longos, é o principal parâmetro tanto para importadores quanto exportadores, para firmarem negócios. Desta forma, conhecer as inconstâncias que podem acabar comprometendo o câmbio é o requisito principal.

Entre as existentes, há algumas consideradas essenciais para o planejamento e execução de novas transações. O primeiro deles refere-se ao governo do presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden, que assume em janeiro. 

O mercado está projetando um governo mais previsível e menos inconstante. Há que se levar em conta, no entanto, como se dará a relação com o Brasil, principalmente quanto às questões ambientais, ponto que Biden considera prioritário.

A vacinação contra o Covid-19 de forma global, tem uma incidência direta sobre a taxa de câmbio. Para se ter uma ideia, o início da vacinação no Reino Unido sacudiu os mercados e até no Brasil a determinação dos investidores deu uma esquentada. Para os países emergentes, a vacinação em massa pode representar uma queda na taxa de câmbio. 

Porém, em se falando de Brasil, os especialistas apontam que a não vacinação em massa pode levar insegurança aos investidores e acabar pressionando negativamente o câmbio. Incertezas também podem ser criadas em razão das disputas sobre o tema entre os governadores e o presidente. O papel da Anvisa, na aprovação de imunizantes, é indiscutivelmente essencial para traçar os aspectos positivos da notícia e o reflexo que terá no mercado financeiro nacional. 


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Inflação dispara no fim de ano, mas câmbio favorável pode ter impacto positivo


Um terceiro ponto refere-se a disputa entre as duas maiores potências do mundo, Estados Unidos e China. O mercado acredita que o novo governo, menos intempestivo, deve aparar arestas, no sentido de medidas mais extremistas. Com o possível panorama mais calmo, economistas acreditam que a taxa de câmbio também será mais estável.

A inflação é outro ponto que influencia na oscilação da taxa de câmbio. A estimativa dos economistas é de que o índice deve fechar o ano acima do esperado. O mercado aguarda, no entanto, um posicionamento do Banco Central, pois em decorrência da elevação das taxas de juros, é esperada uma alta na quantidade de investimentos e em consequência, uma baixa na taxa de câmbio. Mas, apontam os economistas que se a alta da inflação for tratada como algo assíduo, a taxa pode ser comprimida.

A questão fiscal do país, a falta de certeza da votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que é quem administra o orçamento do País no próximo ano, é matéria que está na relacionada nas últimas semanas e reflete, assim como a manutenção ou não do auxílio emergencial, no modo como o Brasil é visto lá fora. E os dois pontos refletem no câmbio.

Prevalece ainda na formação da taxa de câmbio, a questão política no Brasil, que abrange como o presidente Bolsonaro vai encaminhar as questões fiscais, o aceno positivo a vacinas e ainda como se darão as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. Os especialistas afirmam que a incerteza nas falas do governo acaba refletindo de forma negativa a imagem do País e isso pode acarretar em fuga de investidores, o que por sua vez, causa uma pressão cambial.

Foto: Reprodução/Manufatura em Foco

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