Notícia aguardada pelos brasileiros, sobre a vacinação contra o Covid-19, foi divulgada pelo Ministério da Saúde, que apontou um início de imunizações entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, sendo esta última data, em um panorama menos positivo. A projeção se dá a partir de uma série de fatores, que mostram um cenário mais promissor, se efetivada, entre eles a agilidade dos laboratórios em conseguir cumprir com os requisitos de registro e também da logística.
Os Estados Unidos, o Reino Unido e países que compõem a União Europeia já deram o sinal de largada para a imunização contra a covid-19. A Argentina anunciou nesta semana que iniciou a vacinação, porém em públicos prioritários, em um primeiro momento.
O Ministério da Saúde tem analisado as opções em termos de vacina. Uma delas é a desenvolvida pela Pfizer, que por sinal já está autorizada tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. O problema aqui é que a empresa ainda não oficializou o pedido de autorização emergencial.
A farmacêutica relatou ainda que a não oficialização se dá em decorrência de condições estabelecidas pela Anvisa, que solicitou análises mais detalhadas para o Brasil, como por exemplo, levantamento de dados sobre a aplicação da vacina em brasileiros, sendo que em outros países, este tipo de análise não faz diferença.
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O Ministério da Saúde, por sua vez, informou que sua equipe está ao inteiro dispor da Pfizer para auxiliar no pedido do registro, afirmando que não há nenhuma dificuldade no registro, e sim um cuidado pela segurança e legalidade. Em relação às demais vacinas, o MS enfatizou que já solicitou que encaminhem os pedidos à Anvisa.
A vacina russa – batizada de Sputinik, fabricada pelo Instituto Gamaleya, irá iniciar sua terceira fase de estudos, o que viabiliza a solicitação para uso emergencial. A Oxford e Astrazeneca encerrou a terceira fase e se prepara para apresentar o registro. Lembrando que já está oficializado um acordo de encomenda tecnológica para produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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