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Vendas do setor automotivo tem maior baixa desde 2015

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Nesta terça-feira (5), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou os dados das vendas de veículos no ano de 2020. No relatório, a entidade, que representa os distribuidores de veículos no Brasil, as vendas caíram 26,16% em relação às vendas de 2019, a maior queda nas vendas desde 2015, quando caíram 26,55% na comparação anual.

2.058.315 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus foram emplacados no ano passado no ano passado, o menor número desde 2016, quando foram 2.050.240 veículos emplacados no país. O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, afirma que a queda foi menor que a esperada para 2020, um ano marcado pela crise financeira causada pela pandemia da Covid-19.

Para Alarico, o setor não apresentou melhores resultados em razão da dificuldade para obtenção de peças e demais componentes enfrentada pelas montadoras. “Os principais fatores que influenciaram nessa melhora, principalmente a partir do segundo semestre, foram a manutenção da taxa de juros, em um patamar baixo e o Auxílio Emergencial, oferecido pelo governo federal, que colaboraram para o aquecimento do comércio e para a baixa inadimplência”, afirmou em entrevista ao G1.


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O resultado de 2020 foi pressionado para cima pelas vendas de dezembro, que teve o maior volume de vendas do ano, com 244 mil veículos vendidos no mês, uma alta de 8,4% em relação a novembro, que tinha os melhores números do ano até então. O resultado, mesmo assim, representa uma queda de 7,1% na comparação anual.

O maior impacto da crise foi nas vendas do segmento de ônibus. Com menor fluxo de passageiros em viagens mais longas e fretamentos, por exemplo, a queda no faturamento impossibilitou a renovação das frotas em 2020. As vendas de ônibus tiveram uma baixa de 33% no ano. A menor redução de vendas foi no segmento de caminhões, que caiu apenas 12,1% na comparação com 2019.

Para 2021, a Fenabrave prevê uma alta de 16% nas vendas em relação ao ano passado. A recuperação do setor será gradual e, segundo projeções feitas por montadoras, as vendas não devem ultrapassar as 2,5 milhões de unidades no ano. Para as fabricantes do setor, as vendas só devem alcançar novamente os números de 2019 (2.787.618) daqui 2 anos, em 2023.

Imagem em destaque: Revista Carro / divulgação

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Guilherme Guerreiro

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