As negociações entre os grupos Carrefour (francês) e Couche-Tard (canadense) fracassaram, isso significa que a Couche-Tard, que é a maior proprietária independente de lojas de conveniência e postos de gasolina da América do Norte, não se unirá mais a um dos maiores varejistas de alimentos da Europa para criar uma potência do setor de varejo de mais de US$ 50 bilhões. O anúncio do fim das transações aconteceu ainda no sábado (16).
Logo que os dois grupos iniciam as negociações, com a divulgação do negócio, o governo francês se interpôs, criticando a operação. O ministro das Finanças, Bruno Le Maire, deu uma entrevista na quarta-feira (13), à TV France 5, onde falou claramente da oposição governamental de Emmanuel Macron à transação entre os dois grupos, justificando que a venda do grupo francês poderia afetar o setor de empregos, assim como a cadeia de abastecimento.
O ministro Le Maire foi extremamente taxativo quando afirmou que o que estaria em jogo era a soberania alimentar do povo francês, ressaltando que a compra do Carrefour por uma empresa estrangeira não agradava ao governo.
O Couche-Tard e o Carrefour, divulgaram, contudo, que continuaram com as discussões para analisar futuras parcerias operacionais.
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Em fato relevante, publicado no sábado, pelo Grupo Carrefour no Brasil, destacou-se que entre os setores com oportunidades de participação conjunta estão o compartilhamento das melhores práticas relacionadas a combustíveis, ajustes de compra conjunta, parceria em marcas próprias, melhoria na jornada do cliente por meio de inovação e otimização de distribuição de produtos.
O presidente e executivo-chefe do Couche-Tard, Brian Hannasch, destacou que parcerias operacionais com o grupo francês estão de acordo com a estratégia do grupo canadense, de se tornar um varejista líder global. Hoje, segunda-feira (18), o grupo fará um pronunciamento em Quebec/Canadá.
Foto: reprodução/Instituto Brasil Adentro
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