Joe Biden assumiu o comando dos Estados Unidos, assinando em seguida ordens executivas, algumas inclusive contrariando medidas adotadas pelo ex-líder Donald Trump. Conforme assessores do democrata, essas ordens estão fragmentadas em quatro áreas, catalogadas como “crises convergentes”: pandemia de coronavírus, crise econômica, meio ambiente, e questões de imigração e diversidade.
Uma das principais questões referentes a imigração trata sobre a suspensão da construção do muro na fronteira com o México e, em consequência, a realização de estudo sobre como utilizar melhor os recursos financeiros direcionados para esta obra.
Há outras medidas consideradas também como principais. Entre elas, a condução dos EUA novamente ao Acordo de Paris, um acordo que trata sobre o clima e à Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é uma das medida que havia sido tomada por Trump e agora é revertida. O democrata também anunciou a reestruturação da coordenação de combate à pandemia do coronavírus, determinou a obrigatoriedade de máscara e prática do distanciamento social em todos os prédios e terras federais.
O novo líder também tornou sem efeito a declaração de emergência utilizada pelo antigo governo, derrubando a proibição de imigrantes provenientes de alguns países muçulmanos. Biden assinou ainda a suspensão do pagamento de quem fez financiamentos/empréstimos estudantis até 30 de setembro para aliviar as contas de estudantes e recém-formados.
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Os assessores de Biden comunicaram que ao longo das semanas serão divulgadas outras ações suplementares, consideradas prioritárias para “enfrentar esses desafios e cumprir as promessas do presidente eleito ao povo americano”, disse Jen Psaki, a porta-voz do governo Biden.
Há também medidas quanto a revogação da autorização de Trump para construção do oleoduto Keystone XL; determinação que os não-cidadãos sejam incluídos no Censo Demográfico; extensão das moratórias de despejo e execução hipotecária, para evitar que pessoas sejam despejadas de suas casas; fortalecimento das proteções contra discriminação em local de trabalho com base em orientação sexual e identidade de gênero e congelamento das ações regulatórias tomadas por Trump nos últimos dias de mandato.
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