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A prorrogação do Auxílio Emergencial, que virou pauta no Congresso na última semana, agora é incerta, após a sinalização negativa de Jair Bolsonaro. Segundo ele, a capacidade de endividamento está no limite.

Com 800.000 vacinados, o Brasil faz avanços importantes na importação de insumos para a fabricação de doses da CoronaVac e AstraZeneca/Oxford. 5,4 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) devem chegar ao país nesta semana.

Esses e outros destaques você confere agora.

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BOLSONARO NEGA A VOLTA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) que a volta do Auxílio Emergencial, criado pelo Governo Federal para atender a população informal do país durante a pandemia, não acontece.

A um grupo de apoiadores, Bolsonaro disse que o Auxílio “não é aposentadoria”:

“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento que muita gente esteja passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”.

O presidente ainda disse que esse assunto em específico deve ser tratado com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

BRASIL TEM 800.000 VACINADOS CONTRA COVID-19, E A SITUAÇÃO DA PANDEMIA NO BRASIL

O Brasil passou pela importante marca de 800.000 vacinados contra COVID-19. O país tem 14,8 milhões de pessoas no grupo prioritário do plano nacional de imunização, precisando de, no mínimo, 29,6 milhões de doses, já que as vacinas precisam de duas aplicações.

Ontem (25), a China liberou a exportação do insumo farmacêutico ativo (IFA) para o Brasil, possibilitando a confecção de vacinas da CoronaVac e AstraZeneca/Oxford em solo nacional. 5,4 mil litros do insumo devem chegar no país. De acordo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o insumo importado deve chegar ao país até o final desta semana.

Mesmo a liberação dos insumos importantes não ficaram livres de polêmicas. O presidente Jair Bolsonaro agradeceu o empenho dos ministros Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, de Relações Exteriores, assim como a sensibilidade do governo chinês.

Porém, segundo o governador de São Paulo, João Dória, a liberação dos insumos foi fruto de um esforço do Instituto Butantan e do governo do estado. Além disso, disse que os frequentes ataques à China dificultaram as negociações.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ontem (26) um inquérito contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para investigar a atuação do ministro no caso da crise sanitária em Manaus. Após a intimação, Pazuello teria 5 dias para responder.

O Brasil também estuda importar a vacina Sputnik V da Rússia para ajudar no plano de imunização nacional. A judicialização da questão foi feita pelo governo da Bahia, que requisitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a importação do imunizante sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ação é possível por conta da Lei Covid aprovada no ano passado, que possibilita importar vacinas contra COVID-19 aprovadas por órgão reguladores internacionais.

Em resposta à questão, a Anvisa emitiu uma nota ontem (26), dizendo que submeter uma análise técnica, que é feita pelo órgão brasileiro, a outro órgão internacional, é “uma total abdicação da soberania nacional”.

“Não se pode ignorar, ademais, que mesmo quando agências sanitárias de diferentes países utilizam parâmetros similares para o registro de medicamentos, os fatos aos quais se aplicam tais parâmetros podem divergir imensamente, influenciando a decisão sobre a eficácia e segurança do uso de determinado produto em cada um deles”, diz a nota.

O Brasil deve ter outras 15 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford em fevereiro, de acordo com estimativas do Instituto Butantan e Fiocruz. 10 milhões destas chegarão da Índia no mês que vem, enquanto 5 milhões serão fabricadas em solo nacional.

O Brasil tem 217.664 óbitos por COVID-19, com 627 confirmados ontem. O país segue com a média móvel de óbitos acima de 1.000 por 5 dias seguidos.


Saiba mais

Fim do auxílio emergencial deve impactar setor de varejo


AGENDA

Às 8h: Dados da confiança do consumidor divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

BOLSAS E CÂMBIO

Ainda afetadas pela preocupação quanto às consequências imediatas de lockdowns e restrições, os mercados europeus começaram o dia com resultados positivos nos principais índices.

O otimismo do início da vacinação no continente continua, com investidores aguardando uma forte recuperação econômica, seguida da volta da normalidade.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,63%, indo a 407,70 pontos
  • DAX (GDAXI): +1,38%, indo a 13.832,50 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,46%, indo a 6.669,06 pontos
  • CAC 40 (FCHI): +0,92%, indo a 5.522,56 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,72%, indo a 21.893,50 pontos

Na direção oposta, os índices asiáticos não seguraram o otimismo quanto às vacinas, e fecharam com suas principais bolsas no saldo negativo.

  • Hang Seng (HK50): -2,55%, indo a 29.391,26 pontos
  • KOSPI (KS11): -2,14% , indo a 3.140,31 pontos
  • Shanghai Composto (SSEC): -1,51%, indo a 3.569,43 pontos
  • Nikkei 225 (N225): -0,96%, indo a 28.546,18 pontos 
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): -2,01%, indo a 5.512,97 pontos

Às 8h da manhã, os índices futuros dos EUA apresentam resultados negativos:

  • Nasdaq 100 Futuros: -0,29%, indo a 13.436,25 pontos
  • Dow Jones Futuros: -0,06%, indo a 30.851,0 pontos
  • S&P 500 Futuros: -0,19%, indo a 3.841,38 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta terça-feira (26):

  • Às 9h05, o Dólar subiu +3,51%, a R$ 5,47
  • Às 9h05, o Euro subiu +3,83%, a R$ 6,63

Foto: Agência Brasil / Divulgação

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