O Facebook manifestou nesta semana apreensão quanto às mudanças na privacidade de dados da Apple (NASDAQ: AAPL), preocupação esta que o próprio diretor-presidente da Apple, Tim Cook, contestou. As críticas do Facebook se relacionam quanto ao segmento de anúncios, manifestando as transformações de privacidade do sistema operacional iOS 14.
Tim Cook, sem se dirigir ao Facebook especificamente, apontou que merece ser reestruturado, e não elogiado, um negócio construído com base em trapaças, na exploração de dados, em arbitrariedade.
Textualmente ele afirmou que “em um momento de desinformação incontrolável e teorias da conspiração fomentadas por algoritmos, não podemos fingir que não vemos uma teoria tecnológica que diz que qualquer conexão é uma boa conexão, quanto mais longa melhor, e tudo com o objetivo de recolher o máximo de dados possível”.
Enquanto as duas marcas batem e rebatem falas, a Apple reportou seus resultados do 4º trimestre de 2020, anotando uma receita total e um lucro diluído por ação recordes.
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A companhia, uma das maiores empresas de equipamentos eletrônicos e softwares do mundo, divulgou ainda que obteve um crescimento de 21% nas vendas, para o nível recorde de US$ 111,4 bilhões (o equivalente a R$ 601,56 bilhões) no trimestre passado. Enquanto isso, o lucro líquido da Apple teve um impulso de US$ 22,236 bilhões para US$ 28,755 bilhões.
Frente ao resultado, o lucro por ação (LPA) foi de US$ 1,68 no trimestre encerrado no final do ano passado pela primeira vez na história, ante US$ 1,25 um ano antes. As ações da Apple encerraram na quinta-feira (28), registrando uma baixa de 4,11% na NASDAQ. Por volta das 19h35 de quinta, no after hours, as ações da Apple na bolsa automática dos Estados Unidos operavam em queda de 2,04%, a US$ 139,16.
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