Na noite desta quinta-feira (4), o Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tiveram sua primeira reunião desde a eleição do senador para a presidência da casa. Guedes e Pacheco falaram à imprensa após a reunião e, entre outras coisas, o ministro falou sobre a possível volta do auxílio emergencial em 2021. O benefício teve sua última parcela paga no mês de dezembro de 2020.
Guedes destacou que a volta do auxílio emergencial depende da aprovação de reajustes fiscais que possibilitem o pagamento do benefício. “A pandemia nos atacando de novo, temos o protocolo. Se o Congresso aciona o estado de emergência ou calamidade, temos condições de reagir”, apontou o ministro. “Se apertarmos o botão da calamidade pública, podemos atender algumas coisas, travando outras”.
O ministro afirmou, porém, que provavelmente a nova rodada do coronavoucher não deve se estender a todos os beneficiários contemplados pela ajuda do governo em 2020. “”O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez”, afirmou.
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Rodrigo Pacheco, por sua vez, afirmou que a atual situação da pandemia no Brasil causa preocupação entre os senadores da República. “A pandemia continua e agora eu vim ao ministro da Economia, Paulo Guedes, externar o que é a preocupação do Congresso Nacional”, apontou Pacheco. “É uma preocupação em relação à assistência social, a um socorro que seja urgente, emergencial, para poder ajudar a camada mais vulnerável”.
O novo presidente do Senado afirmou entender as preocupações do ministro com a situação fiscal do Brasil, e afirmou que a situação deve ser avaliada com cautela no Congresso. “Mas, obviamente, nós temos que ter a sensibilidade humana e eu vim como senador e presidente do Congresso Nacional externar essa sensibilidade política de que nós temos que socorrer essas pessoas”, apontou.
Nesta sexta-feira (5), o ministro Paulo Guedes tem sua agenda lotada novamente. Ainda pela manhã, o Ministro da Economia foi convocado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma reunião com os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para discutir o recente aumento do preço dos combustíveis nas refinarias da estatal.
Imagem em destaque: Uol / divulgação
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