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Com a pandemia, China chega a quase 1 bilhão de usuários de internet

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Resultado das restrições sociais provocadas pela pandemia de COVID-19, a China chegou a 989 milhões de usuários de internet no fim de 2020. Os dados são da China Internet Network Information Center (CNNIC), que também diz que o número de pessoas trabalhando em home office no país mais que dobrou em um semestre, de 147 milhões de pessoas em junho para 346 milhões em dezembro.

Mais de 85,4 milhões de pessoas começaram a usar a internet no país de março a dezembro do ano passado. 

Com centenas de milhões de pessoas se isolando em casa para conter o avanço do vírus, serviços online, como o setor de vendas e redes sociais, sofreram um boom em 2020. De março a dezembro do ano passado na China, mais de 72,1 milhões de pessoas começaram a fazer compras pela internet, acessando 782 milhões no total.

O dado é impulsionado pelo aumento de renda da população do país. Segundo a CNNIC, o número de usuários de internet com uma renda de pelo menos 5.001 yuan (R$ 4.186,15) subiu 29,3% em dezembro.

Efeito Kuaishou

Mesmo com o aumento altíssimo de consumidores em sites de compras online, nada supera a explosão de número de usuários em aplicativos de vídeos.

O número de pessoas com aplicativos de vídeos curtos, como Kuaishou e TikTok, inflou em 100 milhões de usuários em nove meses, chegando a mais de 873 milhões de pessoas no país.

94% de toda a população do país têm acesso ao consumo de vídeos online, enquanto 79% já fazem compras online.

O efeito não é exclusivo da China. A soma da suspensão das aulas presenciais, home office e isolamento social provocou uma alta significativa de jovens em serviços de jogos, streaming e criação de vídeos.

Aplicativos como o TikTok da ByteDance são cada vez mais comuns em celulares. Com um algoritmo refinado e uma proposta mais aberta que rivais como Instagram, o aplicativo consegue manter milhões de pessoas na plataforma, com ilusões de crescimento, democratização do conteúdo e vídeos rápidos.

Na China, o aplicativo Kuaishou, da Tencent, já se tornou um dos serviços mais usados do país. Com a mesma proposta do TikTok de vídeos curtos, o aplicativo tem mais de 760 milhões de usuários ativos por mês.

Kuaishou também investiu pesado em e-commerce e propaganda. O foco é o mercado interno chinês, que conta com 1,4 bilhões de pessoas.


Saiba mais

Alibaba fatura US$ 74 bilhões em um só dia em evento que vendeu 580.000 produtos por segundo


E depois da pandemia?

Antes da pandemia, o mercado virtual do país já vivia um boom em número de usuários e consumidores. Para o futuro, mesmo com o fim das restrições sociais, a tendência é que o e-commerce e ferramentas de streaming só cresçam exponencialmente no país. Sites de compras online como o Alibaba chegaram a faturar US$ 74 bilhões em um só dia em evento virtual no fim de 2020.

O aplicativo Kuaishou, pouco conhecido fora da China, lançou na bolsa de valores de Hong Kong com um IPO de US$ 5,32 bilhões no início de fevereiro deste ano, e só prevê crescimento.

Com os hábitos mudando depois de um ano parado, e um país emergente crescendo, o mercado de streaming e e-commerce chinês deve continuar ganhando cada vez mais tração, e deve lucrar cada vez mais.

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Juan Tasso - Smart Money

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