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Santander prevê crescimento entre 25% e 30% no setor agro

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Com uma previsão de crescimento entre 25% e 30% neste ano, o Santander antecipa uma grande procura de agricultores por crédito, o que significa, em termos financeiros, uma aceleração da carteira de R $24 bilhões. A estimativa se dá após a verificação de avanço ainda em 2020 e pelas robustas exportações de grãos e carnes, apoiados pelo bom desempenho do dólar.

Economistas que atuam junto ao banco, ressaltam que a instituição financeira irá continuar com investimentos em abertura de lojas dirigidas ao setor agro, beneficiando principalmente estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Lembrando que existem hoje no país, 15 redes comerciais ou regiões e que a pretensão é uma estrutura de agro para cada rede.

Os empréstimos aos produtores, conforme os economistas, irão superar os pedidos de empréstimos feitos por empresas, isso porque estas instituições têm acesso a créditos mais facilitados com suas dívidas pagas ou ainda conseguindo prazos maiores em emissão de títulos. A física deve crescer 30% enquanto que a jurídica em torno de 12%.

O mercado recebe a notícia de que a partir de maio o Santander vai destinar crédito pela startup Gira, adquirida em 2020, e que até então realizava somente a análise de Cédulas de Produto Rural (CPR), destinadas à compra de insumos. Com a startup, o Santander, que prevê um crescimento robusto entre uma safra e outra, admite produtores financiados por tradings e revendas, em vez de bancos, por não possuírem propriedade ou por tê-la já empenhada em outros empréstimos.

O executivo do Santander conta que o banco continuará abrindo lojas “agro”, especialmente no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, reforçando, também, equipes regionais.


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Apostando neste segmento, a Bayer aguarda uma aceleração no crescimento em torno de 10%, em 2021/22, na operação barter – pagamento pelo insumo através da entrega do grão na pós-colheita, sem a intermediação monetária, este é um mecanismo de financiamento de safra, ou seja uma operação em que empresas vendem insumos a agricultores em troca da produção futura. 

Na linha de frente dessas operações está a soja, que representa por volta de 40% do negócio de barter da companhia. No entanto, a empresa acredita em outras produções, como o algodão e o milho. Em 2020/21, um quarto das operações com defensivos feitas pela Bayer no país foi por meio de barter. 

Frente a estas expectativas e resultados, a Votorantim Cimentos traça estratégias e, em maio de 2020, projetou uma marca exclusiva para insumos agrícolas, a Viter, festejando vendas de 5 milhões de toneladas de calcário agrícola, corretivos e nutrientes para o solo até o final de 2020, quando em em 2019, as vendas atingiram 4,3 milhões de toneladas. 

As estimativas positivas também estimularam a Amaggi – uma das empresas líderes do Agronegócio na América Latina e com atuação em sete países, a ampliar a rastreabilidade na cadeia de soja, utilizando para isso, parte dos US$ 750 milhões captados com a sua primeira emissão de títulos sustentáveis. Além de ser uma produtora, a Amaggi adquire mais de cinco mil agricultores e o propósito é melhorar a plataforma Originar, que faz o mapeamento de fazendas. 

Com alguns problemas apontados por ONG ambiental, quanto ao seu sistema de desmatamento zero e qualificado pela entidade ambiental como insuficiente, a Amaggi ressalta que não negocia soja de áreas desmatadas na Amazônia após 2008 e que em suas fazendas não tem desmatamentos desde 2008.

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