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Caixa busca maior rentabilidade no banco digital mirando IPO nos EUA

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Com a meta de abrir o capital da unidade dos Estados Unidos, na Nasdaq, a Caixa Econômica Federal tem pela frente a tarefa de conferir se a estratégia de fazer com que seu banco digital, o Caixa Tem, seja rentável, mesmo sem a entrada do auxílio emergencial. Lembrando que o aplicativo foi usado por milhões de brasileiros aprovados para receber o benefício.

O banco público abriu aproximadamente 100 milhões de contas em 2020, em razão da pandemia. E contatou que por volta de 50% destes clientes continuam usando algum serviço ofertado pela instituição. E, enquanto aguarda a validação pelo Banco Central, para separar a operação, a Caixa vai atrás de ações de reforço dos números. Explicando que a aprovação do BC é necessária para a oferta inicial de ações. 

Economistas apontam que o Banco Central já deu uma primeira aprovação, porém há ainda um caminho a percorrer. Por exemplo, observa-se que a Caixa ainda não contratou bancos de investimento para elaborar a abertura de capital. O mercado informa que o IPO da Caixa Seguridade deve ocorrer primeiro. A transação, que pode render R$ 15 bilhões, tinha a estimativa de ocorrer em 2020, mas foi adiada por conta da volatilidade.

Para alcançar este objetivo (IPO), a CEF alinhava a entrada no aplicativo de três milhões de clientes, que fazem parte de políticas públicas, como a Casa Verde e Amarela (ex-Minha Casa Minha Vida) e mais 19 milhões de famílias oriundas do Bolsa Família. Neste número estão contabilizadas as que ainda estão na fila aguardando aprovação. O mercado cogita que o pagamento destas operações, através do governo federal, fornecerá a receita do serviço.

Também há a informação de que o banco público vai abraçar a administração e o pagamento do DPVAT – seguro que indeniza vítimas de acidentes de trânsito. Para receber este seguro, o beneficiário terá que ter uma conta digital no aplicativo caixa tem. Isso vai garantir um fluxo de 600 mil pessoas/ano. O que a Caixa pretende é reforçar os produtos destinados a clientes de baixa renda, com base na sua estrutura, para representar estes clientes de forma rentável, levando-se em conta que este é um cliente que vive à margem de instituições financeiras.


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Quem utiliza o Caixa Tem, já possui a oferta de seguros. Agora, o banco público passa a disponibilizar microcrédito, hoje visto como um produto com grandes potencialidades. Outra constatação da CEF é que clientes que vieram apenas pelo auxílio emergencial, já executaram a chave do PIX. Os números são de que por volta de 16 milhões de CPFs – representando 50% dos 32 milhões de pessoas que aderiram ao Pix – foram pelo Caixa Tem.

Outra frente da Caixa e que também faz parte das estratégias de outras instituições financeiras digitais, é a criação de um ecossistema por meio de um marketplace, introduzindo varejistas ao aplicativo, para que o cliente fique mais tempo utilizando o app, fomentando a rentabilidade. 

Consultores financeiros ressaltam que operações visando uma clientela de baixa renda já foi utilizada por outras instituições, nos Estados Unidos. A estrutura mais enxuta que um banco digital pede,  com sistemas mais baratos, pode trazer a rentabilidade que se espera. 

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