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O texto base da autonomia do BC foi aprovado pela Câmara dos Deputados ontem (10). Com a mudança, o BC se afasta de influências emocionais do Executivo, e pode elevar o nível de confiança do Brasil aos investidores. Mesmo assim, o projeto enfrenta críticas.

Uma nova rodada do Auxílio Emergencial, programa criado pelo Governo Federal para atender à população informal do país, deve acontecer em breve. As parcelas devem ser reduzidas, e o número de beneficiados será cortado pela metade. O desafio agora é conseguir pagar o programa sem furar o teto de gastos.

Esses e outros destaques você confere agora.

TEXTO DA AUTONOMIA DO BC É APROVADO PELA CÂMARA

O texto base da PL n° 19/2019, que dá mais autonomia ao Banco Central (BC) foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10). Agora, os destaques serão votados pelos membros da Casa, e o projeto segue para a sanção presidencial.

A aprovação da PL é comemorada pelo relator do projeto:

Com a aprovação, a principal mudança é em relação à mesa diretora da instituição. Agora, os mandatos são de quatro anos, e não coincidem com o mandato do Presidente da República.

Com a mudança, a expectativa é que o BC deixe de oscilar de acordo com as mudanças de humor do Executivo e tenha uma análise e tomada de decisão mais técnicas. Com isso, se espera que o Brasil ganhe credibilidade de investidores e países, visto que o modelo de banco central se aproxima dos Estados Unidos, Inglaterra e União Europeia.

Mesmo assim, o projeto enfrenta críticas de líderes da oposição na Casa. Eles argumentam que a proposta pode afastar a instituição das pautas sociais, além de provocar conflitos com o Executivo.

COM CONSENSO, NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL DEVE SER APROVADO EM BREVE

A prorrogação do Auxílio Emergencial é discutida antes mesmo do fim oficial do programa, em dezembro, quando o Ministério da Economia e o Planalto acreditavam que a pandemia de COVID-19 não voltaria aos patamares extremos do meio de 2020. Com as mortes passando de 1.300 em fevereiro deste ano, a volta do Auxílio volta a fazer parte das conversas do Congresso, e pode ser aprovada em um futuro muito breve.

Há muitas semanas se discutem capacidades fiscais que possibilitem a retomada do programa. Mesmo com um possível corte, a economia deve sentir o baque.

O Auxílio Emergencial deve voltar com parcelas de R$ 200, um terço do valor original aprovado em 2020, de R$ 600. Além disso, deve atender metade dos beneficiados.

O Governo Federal chegou a estudar uma nova forma de tributação, nos moldes da antiga CPMF, para bancar a nova ajuda à população informal do país. A equipe econômica é contra a proposta.

Para Rodrigo Pacheco (DEM), presidente do Senado, o momento é de urgência, e o povo não pode esperar.

“O momento de se dimensionar criação ou extinção de tributo é na reforma tributária. Nós vamos buscar uma solução, com fundamentos econômicos, sem que haja a necessidade da criação de impostos. Pelo menos, esse é o ideal de se fazer”, disse Pacheco em uma entrevista concedida ao G1.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o gasto do novo Auxílio deveria ser excepcionalizado.

“Sem Orçamento, como estamos hoje, não tem medidas muito efetivas que o governo possa fazer a não ser excepcionalizar de novo o teto de gastos e entrar de novo com uma medida de guerra”, disse Lira à Band News.

4,3 MILHÕES DE BRASILEIROS JÁ FORAM VACINADOS CONTRA COVID-19

O Brasil passou da marca de 4,3 milhões de brasileiros vacinados contra COVID-19. 80.000 brasileiros já receberam a segunda dose dos imunizantes distribuídos nacionalmente.

Na grande São Paulo, a vacinação de idosos entre 85 e 90 anos já começou. Amanhã, a vacinação dos idosos dessa faixa etária começa para o estado inteiro.

Mesmo com o avanço do plano nacional de imunização, o Brasil ainda registra números altíssimos de COVID-19.

1.357 óbitos pela doença foram confirmados ontem, elevando o total para 234.945 mortes. O Brasil está acima dos 1.000 óbitos de média há 21 dias seguidos.

9.662.305 casos já foram confirmados da doença, 60.271 registrados só ontem.


Saiba mais

Entenda porque a independência do Banco Central, votada hoje na Câmara, gera polêmica sobre “entreguismo”


AGENDA

Às 9h: Dados de crescimento mensal e anual do setor de serviços são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

BOLSAS E CÂMBIO

Em manhã lenta, os índices europeus apresentam resultados em sua maioria positivos nesta quinta-feira (11). O mercado reage à primeira conversa do democrata Joe Biden com o líder chinês, Xi Jinping.

O presidente norte-americano tratou de assuntos envolvendo os uigures, que são mantidos em campos de reeducação na China. Para especialistas, o tratamento da China com o povo uigur é um crime humanitário. A China argumenta que assuntos como o povo uigur e Hong Kong são assuntos internos, e que os EUA deveriam ficar de fora.

Embora Biden represente uma mudança diplomática quando comparado com seu antecessor, a política com a China  ainda deve ser marcada por tensões.

Às 8h da manhã:

  • STOXX 600 (STOXX): +0,29%, indo a 410,64 pontos
  • DAX (GDAXI): +0,49%, indo a 14.001,25 pontos
  • FTSE 100 (FTSE): +0,19%, indo a 6.536,85 pontos
  • CAC 40 (FCHI): -0,09%, indo a 5.665,66 pontos
  • FTSE MIB (FTMIB): +0,07%, indo a 23.280,50 pontos

Com o feriado no Japão, China e Coreia do Sul, o dia do pregão asiático deve ter dia parado.

  • Hang Seng (HK50): +0,45%, indo a 30.173,57 pontos 
  • KOSPI (KS11): +0,52% , indo a 3.100,58 pontos (FECHADO)
  • Shanghai Composto (SSEC): +1,43%, indo a 3.655,09 pontos (FECHADO)
  • Nikkei 225 (N225): +0,19%, indo a 29.562,93 pontos (FECHADO)
  • Shanghai Shenzhen CSI 300 (CSI300): +2,14%, indo a 5.807,72 pontos (FECHADO)

Às 8h da manhã, os mercados futuros dos Estados Unidos apresentam resultados positivos:

  • Nasdaq 100 Futuros: +0,46%, indo a 13.705,75 pontos
  • Dow Jones Futuros: +0,24%, indo a 31.402,0 pontos
  • S&P 500 Futuros: +0,31%, indo a 3.915,12 pontos

Acompanhe as cotações do Dólar e o Euro na manhã desta quinta-feira (11):

  • Às 9h05, o Dólar caiu +0,12%, a R$ 5,38
  • Às 9h05, o Euro subiu -0,35%, a R$ 6,50

Foto: Reuters / Divulgação

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Juan Tasso - Smart Money

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