Em um comunicado oficial, a Royal Dutch Shell (RDSA), ou simplesmente Shell, afirmou que sua produção de petróleo alcançou a máxima em 2019. A empresa anglo-holandesa disse ainda que a estimativa é de que sua produção de petróleo caia entre 1% e 2% ao ano.
A maior multinacional do planeta em termos de receita ressaltou ainda que as emissões de carbono da empresa estão em queda, uma vez que detalhou planos para se livrar dos combustíveis fósseis.
A informação também é de que as emissões totais de carbono certamente atingiram o pico em 2018. Pesquisas realizadas em 2019 mostram que a Shell, com emissões de 31,95 bilhões de toneladas de equivalente CO2 desde 1965, foi a empresa com a sétima maior emissão do mundo durante esse período.
A empresa, que é a terceira maior companhia petrolífera do mundo, divulgou também que sua estratégia acelerada fará com que as emissões de carbono entrem em queda.
O objetivo é que todos que fazem parte do grupo, ou utilizem os serviços oferecidos pela companhia, usem a escala global e marca confiável para crescer em mercados onde a maior procura seja por serviços e produtos mais limpos, o que acaba por gerar fluxos de caixa mais presumíveis e capacitando feedback mais alto.
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A maior multinacional do planeta em termos de receita pretende chegar em 2050 com emissão zero, unindo-se assim aos seus competidores europeus, a BP e Total, para executar uma alteração muito forte rumo à energia limpa.
Destacando que as maiorias do setor petrolífero descartaram bilhões de dólares em ativos, em razão de conjecturas de que o mercado não conseguiria mais se recuperar totalmente após a pandemia. Porém, a curto prazo, a companhia petrolífera continuará a investir por volta de US$ 8 bilhões/ano na exploração e no bombeamento de petróleo.
Também faz parte da estratégia da Shell, investimentos na ordem de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões anualmente em energias renováveis e hidrogênio, com cerca de US$ 8 bilhões a US$ 9 bilhões indo para gás e produtos químicos integrados.
Até 2030, a empresa tem como objetivo construir negócios de baixa produção de carbono, em escala significativa, assim como investir em energia limpa com o tempo.
A Shell tem ainda o propósito de comercializar até 2030, duas vezes mais eletricidade do que vende hoje, assim como aumentar os 60 mil pontos de recarga para veículos elétricos para 500 mil em 2025. De forma pioneira, segundo a empresa, dará direito ainda aos seus sócios a um voto consultivo a respeito de seu Plano de Transição de Energia.
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