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Setor de tecnologia só tende a crescer no Brasil, e o céu é o limite

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A transição de ano de 2020 e 2021 certamente tem um nome na Bolsa de Valores brasileira: tecnologia. As empresas do setor estão quebrando um tabu de que commodities e bancos são os carros chefes da B3, e estão abrindo precedentes para uma possível bolsa de tecnologia, nos ramos da Nasdaq, no Brasil.

Só de 2020 para cá, empresas como Mosaico (MOSI3), que tem em sua asa o Zoom e Buscapé, chegou a ter a demanda dos seus papéis superando em 20 vezes o valor da Oferta Pública Inicial (IPO em inglês).

Outras empresas recentes na B3 como Enjoei (ENJU3) e Méliuz (CASH3) mostram que a tendência para 2021 são startups e empresas do ramo de tecnologia. Destaques como a Locaweb (LWSA3), que valorizou mais de 500% desde sua estreia no ano passado, demonstram que o setor só tende a valorizar nos próximos anos.

Para o CEO da Méliuz (CASH3), Israel Salmen, o setor vai crescer muito nos próximos anos:

“Para outras empresas com planos parecidos, é bom porque mostra que é possível, que estamos conseguindo quebrar paradigmas. Sabemos que há muitos projetos com times alinhados e cultura forte, por isso acreditamos que o movimento vai crescer muito nos próximos 10 anos”, disse Salmen em entrevista à CNN Brasil.

Múltiplos fatores são responsáveis pelo boom de empresas de tecnologia na B3. A começar, a pandemia do novo Coronavírus provocou ondas de restrições pelo mundo, obrigando as pessoas a se adaptarem a serviços acessíveis no conforto de casa. Setores como e-commerce fizeram fartura em um ano marcado pela acessibilidade tecnológica.

Embora a pandemia tenha acentuado o processo, a tecnologia vem se modernizando a muito tempo. O próprio mercado financeiro passa por adaptações severas no modo de como investir, por onde e por quais métodos, com a integração de redes neurais nas empresas, robôs traders e nuvem.


Saiba mais

Startups de tecnologia farão estreia na Bolsa


A integração da tecnologia é presente em absolutamente todos os serviços. Empresas que ficam para trás nesse quesito também costumam faturar menos.

Com a alta de empresas de tecnologia entrando na B3, outras empresas e startups do ramo podem olhar com melhores olhos para a Bolsa brasileira para a abertura de capital. Investidores também tendem a investir mais nos papéis, sabendo da tendência positiva do mercado.

Com a tendência recente, o céu é o limite. Melhor, talvez passe pela Time Square em um futuro talvez não muito próximo.

Nos Estados Unidos, o boom do setor de tecnologia culminou na formação da Nasdaq, a bolsa de valores conhecida por integrar empresas do ramo de tecnologia, eletrônica e informática, localizada na Time Square em Nova Iorque. Como dito no próprio nome da bolsa, o mercado de ações é um “Sistema de Cotação Automatizada da Associação Nacional de Corretores de Títulos”.

A Nasdaq é antiga e existe desde os anos 70, mas pode servir como espelho para o nosso boom do setor de tecnologia brasileiro.

Além de ainda ser muito pequeno para algo do tipo, empresas que integram tecnologias não necessariamente são empresas de tecnologias. Ainda falta um volume grande de companhias puramente do setor para o mercado ser solidificado.

O setor ainda depende da própria administração do país para conseguir crescer no mesmo ritmo de agora. Juros baixos e mais incentivo ao investimento podem manter o otimismo das empresas de tecnologia brasileiras.

Mesmo enfrentando empecilhos, o recado dos investidores foi dado: há muito espaço para empresas de tecnologia na B3.

Foto: Agência O Globo / Divulgação

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Juan Tasso - Smart Money

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