Curiosidades

A transformação da economia para novos tempos

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Um futuro voltado à sustentabilidade é o objetivo de um grupo de países latino-americanos, que em uma reunião online, confirmou o lançamento da Coalizão de Economia Circular. Estes países estão situados em uma região generosa, porém dependentes de atividades extrativistas e também do valor de suas commodities no mercado global. 

 

Colômbia, Costa Rica, Peru e República Dominicana são os líderes da primeira gestão da Coalizão, que dura dois anos e é rotativa. O maior país do bloco, Brasil, infelizmente, não mostrou interesse. Os quatro países têm experiências avançadas em planejamento e ações para a economia circular. A meta desta gestão é criar uma visão regional da economia circular, desenvolver indicadores, oferecer oportunidades de capacitação e executar projetos pilotos.

A reunião aconteceu no início de fevereiro, após dois anos de preparação – auxiliada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), durante o Fórum de Ministros do Meio Ambiente. A ideia e a união de governos para desenvolver e executar formas de crescimento mais sustentáveis.

Neste fórum o tema principal foi a recuperação econômica e social pós pandemia. Isso porque a economia circular é vista como um mecanismo eficaz neste processo, por chegar ao fundo dos desafios globais. A coalizão tem como primeira responsabilidade, organizar uma base de transmissão de práticas que estimule conhecimentos sobre economia circular, facilitando a ampliação de políticas públicas nesta direção.

Para incentivar a captação de recursos de inovação, assim como a implementação de projetos específicos, a Coalizão irá apoiar financiamentos governamentais e do setor privado. O objetivo é incentivar a transformação da economia linear para a circular, desvinculando o crescimento econômico da deterioração do ambiente em razão de atividades de extração exageradas, compactuando assim com maior qualidade de vida ao ser humano e colaborando com a Agenda 2030 e o Acordo de Paris. 


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Critérios ESG: o que são e quais as vantagens?


Observa-se que a um sistema econômico com baixa emissão de poluentes, ou a chamada  economia de baixo carbono, aliada a maior aplicabilidade energética, são máximas para o mundo circular. Mas é preciso também mudar a maneira de produção de produtos e alimentos e o uso do solo, acreditam os participantes da Coalizão.

A princípio, foram formados seis grupos setoriais, voltados para o estudo e desenvolvimento de planos e boas práticas: plásticos, eletrônicos, alimentos e agricultura, cidades e construções, turismo e simbiose industrial.

Na reunião por videoconferência, foi salientado que nem todas as possibilidades de reaproveitamento geram lucro, mas que empresários precisam ir além desta visão, facilitando oportunidades para novos negócios, que tratem do conjunto de todas as obrigações que as empresas têm com a natureza e com a sociedade, destinado exclusivamente a promover investimentos em benefícios ao meio ambiente. 

Na ocasião, salientou-se ainda que o maior desafio é a mudança cultural, pois sem o consumidor de produtos sustentáveis nada se faz, ressaltando que é preciso que o consumidor seja capacitado, pois o padrão de consumo hoje aliado a uma produção insustentável são as causas de três principais crises planetárias que o mundo enfrenta:  mudança climática, poluição e perda de biodiversidade. 

Os representantes dos países da Coalizão apontaram que esta é uma oportunidade única de repensar a economia e reformular os padrões, elevando o nível de conhecimento sobre o conceito e as práticas da economia circular e alinhar as agendas dos países.

A mudança, dizem os participantes da Coalizão, tem que ser ordenada, pois uma única empresa não vai conseguir transitar da economia linear para a circular. A cooperação entre os países e o conhecimento serão essenciais para a pauta, frisaram os participantes da Coalizão. 

ECONOMIA CIRCULAR

Impulsionada pelo eco-design, a economia circular elimina o desperdício e a poluição, mantém os produtos e materiais em uso e regenera os sistemas naturais. A Coalizão visa implementar uma abordagem de economia circular por meio do trabalho colaborativo entre governos, empresas e a sociedade como um todo.

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